Teixeira News
Ricardo Teixeira, “matou” a turma favorável à volta do mata-mata. Na solenidade de lançamento do Campeonato Brasileiro de 2008, o presidente da CBF lembrou aos saudosistas que a fórmula de pontos corridos está consolidada, acrescentando que agora nosso calendário chega a ser divulgado com seis meses de antecedência, superando inclusive alguns dos principais campeonatos europeus. As declarações de Teixeira, até prova em contrário – no futebol brasileiro nunca se sabe –, sepultam as pretensões da Rede Globo, claramente favoráveis a um Brasileirão com mata-mata nas fases finais. E atenção: a partir deste ano o campeão brasileiro não terá mais vaga na Copa Sul-Americana, competição destinada somente aos classificados entre o 5º e 12º lugares. Caso o campeão da Copa do Brasil esteja entre eles, cederá sua vaga para o 13º.
Exclusividade
A Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça (SDE) publicou semana passada nota sobre o processo administrativo que corre desde 1997 e que analisa a existência de práticas anti-competitivas na comercialização de direitos esportivos no Brasil. A nota recomenda ao Cade que, ao julgar o caso, proíba cláusulas de exclusividade, venda conjunta e direito de preferência na aquisição de direitos esportivos no Brasil. A SDE está de olho na relação comercial existente entre o grupo Globo e o Clube dos Treze na negociação dos direitos sobre o Campeonato Brasileiro. Quem sabe chegará o dia em que não teremos que assistir jogos só depois da novela, com o torcedor saindo de madrugada dos estádios. Complementando o pacote de felicidade do telespectador, quem sabe também chegará o dia em que poderemos escolher a transmissão, nossos locutores e comentaristas preferidos, ao invés de termos que engolir aqueles de sempre. Tenho certeza que o fim da exclusividade revelaria as verdadeiras preferências do torcedor brasileiro. Na parte que me toca, futebolisticamente trocarei de canal imediatamente.
Tapiocaria
Na mesma solenidade de lançamento do Brasileirão foi comunicado aos presentes que o Ministro do Esporte, Orlando Silva, viajará em breve à África do Sul para conhecer os projetos para a Copa de 2010 naquele país. Como lá não tem tapioca o Ministro Orlando pode deixar em casa os seus cartões corporativos.
Microfones
“Nós repórteres viramos pedestais de microfone.” Wanderlei Nogueira, repórter da Rádio Jovem Pan – São Paulo, comentando a atualidade do rádio esportivo brasileiro. Com as exceções de praxe, é uma grande verdade e vale também para a televisão. Recomendo o artigo sobre o assunto do catarinense Edemar Annusek publicado no boletim eletrônico Caros Ouvintes.
Domésticas
Por aqui terminamos a Divisão Especial para começar depois a Divisão Principal e, bem mais tarde, a Divisão de Acesso. Para o leitor menos enfronhado em nomenclaturas futebolísticas, esclareço: na primeira estão os principais clubes de Santa Catarina, na segunda os mais ou menos e, na terceira, as inventivas criações da cartolagem que geralmente morrem no nascedouro.
Polêmica
O Zélio Prado, meu sócio neste espaço no DIARINHO, publicou na sua coluna da quarta-feira contundente opinião sobre a boa qualidade da arbitragem catarinense em 2008. Caríssimo, respeitosamente permita-me discordar com veemência. Primeiro porque José Acácio da Rocha não trabalhou bem no jogo decisivo em Criciúma; segundo porque ele e Célio Amorim certamente não estão entre os melhores do quadro; terceiro porque, se existe um “bom trabalho” na Comissão de Arbitragem, não se deve ao Pedro Ferreira, que recém assumiu no lugar do José Carlos Bezerra. Por último, com um ou com outro, não acho que o trabalho da Comissão tenha esta excelência apregoada. Fosse assim, Paulo Henrique Bezerra e Luis Orlando de Souza no mínimo teriam participado do sorteio para os jogos finais e Giuliano Bozzano não estaria apitando em Brasília. É sempre perigoso misturar relações familiares, preferências pessoais, inimizades e vendetas com os interesses da boa administração no futebol.
Ricardo Teixeira, “matou” a turma favorável à volta do mata-mata. Na solenidade de lançamento do Campeonato Brasileiro de 2008, o presidente da CBF lembrou aos saudosistas que a fórmula de pontos corridos está consolidada, acrescentando que agora nosso calendário chega a ser divulgado com seis meses de antecedência, superando inclusive alguns dos principais campeonatos europeus. As declarações de Teixeira, até prova em contrário – no futebol brasileiro nunca se sabe –, sepultam as pretensões da Rede Globo, claramente favoráveis a um Brasileirão com mata-mata nas fases finais. E atenção: a partir deste ano o campeão brasileiro não terá mais vaga na Copa Sul-Americana, competição destinada somente aos classificados entre o 5º e 12º lugares. Caso o campeão da Copa do Brasil esteja entre eles, cederá sua vaga para o 13º.
Exclusividade
A Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça (SDE) publicou semana passada nota sobre o processo administrativo que corre desde 1997 e que analisa a existência de práticas anti-competitivas na comercialização de direitos esportivos no Brasil. A nota recomenda ao Cade que, ao julgar o caso, proíba cláusulas de exclusividade, venda conjunta e direito de preferência na aquisição de direitos esportivos no Brasil. A SDE está de olho na relação comercial existente entre o grupo Globo e o Clube dos Treze na negociação dos direitos sobre o Campeonato Brasileiro. Quem sabe chegará o dia em que não teremos que assistir jogos só depois da novela, com o torcedor saindo de madrugada dos estádios. Complementando o pacote de felicidade do telespectador, quem sabe também chegará o dia em que poderemos escolher a transmissão, nossos locutores e comentaristas preferidos, ao invés de termos que engolir aqueles de sempre. Tenho certeza que o fim da exclusividade revelaria as verdadeiras preferências do torcedor brasileiro. Na parte que me toca, futebolisticamente trocarei de canal imediatamente.
Tapiocaria
Na mesma solenidade de lançamento do Brasileirão foi comunicado aos presentes que o Ministro do Esporte, Orlando Silva, viajará em breve à África do Sul para conhecer os projetos para a Copa de 2010 naquele país. Como lá não tem tapioca o Ministro Orlando pode deixar em casa os seus cartões corporativos.
Microfones
“Nós repórteres viramos pedestais de microfone.” Wanderlei Nogueira, repórter da Rádio Jovem Pan – São Paulo, comentando a atualidade do rádio esportivo brasileiro. Com as exceções de praxe, é uma grande verdade e vale também para a televisão. Recomendo o artigo sobre o assunto do catarinense Edemar Annusek publicado no boletim eletrônico Caros Ouvintes.
Domésticas
Por aqui terminamos a Divisão Especial para começar depois a Divisão Principal e, bem mais tarde, a Divisão de Acesso. Para o leitor menos enfronhado em nomenclaturas futebolísticas, esclareço: na primeira estão os principais clubes de Santa Catarina, na segunda os mais ou menos e, na terceira, as inventivas criações da cartolagem que geralmente morrem no nascedouro.
Polêmica
O Zélio Prado, meu sócio neste espaço no DIARINHO, publicou na sua coluna da quarta-feira contundente opinião sobre a boa qualidade da arbitragem catarinense em 2008. Caríssimo, respeitosamente permita-me discordar com veemência. Primeiro porque José Acácio da Rocha não trabalhou bem no jogo decisivo em Criciúma; segundo porque ele e Célio Amorim certamente não estão entre os melhores do quadro; terceiro porque, se existe um “bom trabalho” na Comissão de Arbitragem, não se deve ao Pedro Ferreira, que recém assumiu no lugar do José Carlos Bezerra. Por último, com um ou com outro, não acho que o trabalho da Comissão tenha esta excelência apregoada. Fosse assim, Paulo Henrique Bezerra e Luis Orlando de Souza no mínimo teriam participado do sorteio para os jogos finais e Giuliano Bozzano não estaria apitando em Brasília. É sempre perigoso misturar relações familiares, preferências pessoais, inimizades e vendetas com os interesses da boa administração no futebol.
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