terça-feira, 14 de agosto de 2007

Terça-feira

Brasileiros

O Figueirense começou cheio de aspirações na série A e terminou o turno em décimo quarto lugar. Na segunda divisão, apesar de duas derrotas consecutivas o Criciúma garantiu a liderança enquanto o Avaí namora firme a zona de rebaixamento. Na terceirona sobrou só o Joinville como representante catarinense, mas já com uma boa estréia na segunda fase graças ao empate nos confins do Mato Grosso. Sinal de alerta para o Figueirense cujas atenções agora serão divididas com o São Paulo no início da Copa Sul Americana. E alerta máximo para o Avaí que segue aos trancos e barrancos, limitado apenas a fugir da terceira divisão.

O de sempre

No encerramento do turno do Brasileirão aconteceram em penca aqueles lances sobre os quais venho escrevendo há semanas envolvendo erros grotescos de arbitragem. Jogo violento, indisciplina, faltas, simulações, pênaltis, reclamações, cartões mal aplicados, tudo passa impunemente. O impedimento no gol de empate do Figueirense contra o Botafogo foi um escândalo, idem para o pênalti cometido por Felipe Santana. Reciclagem é pouco para o atual quadro de árbitros da CBF, o pior dos últimos tempos.

Os poderosos

Faz tempo se discute excesso de autoridade no futebol com foco nos árbitros e treinadores. Os exemplos estão aí todo o dia, a cada rodada, com as súmulas e relatórios – a maioria de redação sofrível e sem embasamento – de uma só versão representando sentença condenatória para os acusados. Os treinadores, por seu turno, não dão satisfações a ninguém, agem como senhores da verdade e de soluções mágicas. Sugerem contratações, escalam, substituem, inventam treinos secretos, se duvidar até mesmo para a direção do clube.

Olho nele

A volta de Abel Braga para o Inter deixou a torcida satisfeita, muito mais pela saída de Alexandre Gallo. Lembrando passado recente e dos tais poderes ilimitados um experiente conselheiro colorado advertiu os dirigentes do clube, pedindo que o retorno de Abel seja monitorado. Ele não esquece a preferência do treinador por jogadores tipo Gabiru, em detrimento de Alexandre Pato, como aconteceu durante a Libertadores deste ano.

O poderoso

Com o presidente do Criciúma, Moacir Fernandes, que não costuma mandar recado quando pretende expor suas idéias, isso não funciona. Após a segunda derrota consecutiva do time na série B e a aproximação do Coritiba da liderança, Fernandes disse que vai cobrar providências pelas más atuações do zagueiro Felipe. Sai ele ou o treinador Gelson Silva, ameaçou logo após o jogo contra o Santa Cruz em Recife.

Tem pra todos

Lula não está levando vaia sozinho. Pelo contrário, está muito bem acompanhado pelo prefeito do Rio, César Maia, e pelo Ministro do Esporte, Orlando Silva, contemplados no vaiódromo desta vez instalado no estádio João Havelange, o Engenhão, durante a solenidade de abertura dos Jogos Parapan.

Avalistas

O caderno de encargos entregue à FIFA com os compromissos brasileiros na solicitação de sede para a Copa do Mundo de 2014 contém as assinaturas, entre outras, do ex-Ministro da Defesa, Waldir Pires, e do presidente do Senado, Renan Calheiros.

Gato na tuba

Uma agência internacional de controle e fiscalização das atividades anti-doping, a Wada, quer maiores detalhes sobre o julgamento que absolveu o atacante Dodô, do Botafogo. Os representantes desta instituição alegam ter recebido do STJD brasileiro informações muito superficiais sobre o processo que primeiro condenou e depois absolveu o atleta.

Forças estranhas

Já começou o tititi garantindo que Corinthians e Flamengo não serão rebaixados. Menos por seus méritos, mais por estranhas coincidências que tendem a se repetir a cada partida destes dois times de muita tradição e grandes torcidas.

Delírio

Mano Menezes, Cuca, Renato Gaúcho, Muricy Ramalho e Joel Santana estão na mira dos tribunais, por expulsões do banco ou declarações colocando árbitros e membros da corte do Rei Ricardo sob suspeição. Treinadores de alguns dos maiores clubes brasileiros, eles devem estar sofrendo de alguma febre misteriosa. Não há do que reclamar nem motivos para suspeitas.




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