Ao vencer a Copa Sul-Americana o Internacional fechou um ciclo inédito no futebol brasileiro que é a conquista de todos os títulos disputados por clubes da América: Libertadores, Mundial de Clubes e Recopa Sul-Americana. Está claro que estas conquistas não são obra do acaso, mas conseqüência de uma evolução administrativa pouco comum nos clubes brasileiros. Lembro comparativamente, num primeiro momento, do São Paulo. O Inter hoje tem uma estrutura invejável que começa no trabalho com as divisões de base, reveladora de muitos talentos a mantenedora, em certa medida, do suporte financeiro necessário para o enfrentamento das exigências cada vez maiores da organização no futebol. Um grande jogador é vendido todo ano. A arrecadação de jogos faz tempo deixou de ser o item principal para sustentação de toda a infra-estrutura formada pelo clube. A força maior vem dos 80 mil sócios que interage na venda de produtos ligados à imagem institucional bastante fortalecida nas últimas temporadas. Imagem essa que tem ajudado e vai facilitar cada vez mais a contratação de bons jogadores em busca de régios salários pagos em dia e de visibilidade em uma equipe consagrada e de prestígio internacional. Outra conseqüência importante dessa visibilidade é a atração natural para grandes patrocinadores, fechando o cerco do profissionalismo no futebol visto atualmente como instrumento para grandes negócios.
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