sexta-feira, 27 de julho de 2012

O drama continua




"Obreiros" que trabalham na drenagem preparatória para a pavimentação da minha rua no Rio Tavares um dia interromperam o serviço para o almoço e não voltaram. Depois veio a chuva, o sol apareceu novamente e o dilúvio na madrugada da sexta-feira completou o serviço.


As placas da Prefeitura estão lá, no começo da rua, anunciando um serviço que acontece dia sim muitos não há duas semanas. Uma vez por causa da chuva, outro dia só o homem do trator resolve trabalhar, e fica impedido porque seus auxiliares optaram por uma folguinha não programada. Aí chove e o caos se instala com muita água,  lama e buracos de tamanhos diversos. Os canos continuam ao longo da rua esperando para serem enterrados. E todo dia madrugamos para tirar os carros antes que fiquemos bloqueados por máquina e operários que não aparecem.

Tem sido este o martírio diário dos moradores da servidão Manoel Isidoro Augusto. O telefone do intendente cai na caixa postal e a Secretaria de Obras da Prefeitura não diz nada. Até quando? Quem sabe até o início da temporada, natural para quem faz isso todos os anos nos locais mais variados de Florianópolis. Hoje mesmo pela manhã, na hora mais crítica do fluxo de trânsito em direção ao centro uma obra na lateral da SC-405 colaborava com o congestionamento, apesar da abertura de duas pistas.

Cadê o respeito pelo contribuinte?  Parece que a chuva levou, deixando a falta de planejamento e a incompetência para atrapalhar a simples tarefa de drenagem e pavimentação de uma rua.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

O público e o privado, a mesma porcaria

Ando pela casa em busca do sinal. Para falar sem cortes ou interrupções definitivas tenho que encostar o nariz na janela ou sair à rua e passear pelo jardim. Uma alternativa é  espichar o pescoço para fora da janela do quarto.

Chuva ou sol nestes tempos de muito frio ponho a saúde em risco – de vida ou de morte, ainda não está decidido pelos comunicólogos – para usar um equipamento cuja sofisticação não me serve para quase nada a não ser para provocar alterações no meu humor.

Morador do Rio Tavares estou condenado pela TIM a testes diários de paciência e criatividade com meu celular. A tal da portabilidade não anima ninguém, principalmente agora que os Procons e a imprestável Anatel resolveram tomar uma atitude em defesa do consumidor. Todas as operadoras foram penalizadas, aumentando ainda mais o sentimento de impotência que toma conta de assinantes pré ou pós pagos. Tanto faz. Independente de sigla ou tipo de serviço estamos à mercê da vigarice, da impunidade e da péssima qualidade da telefonia móvel.


SE ESSA RUA FOSSE MINHA...


Acrescento mais um ingrediente para irritação e desconforto diários. Uma obra simples de drenagem e pavimentação da servidão Manoel Isidoro Augusto, onde moro, comprova que o cidadão continua desassistido. Terminologia inventada pela ex-prefeita Ângela, e de fácil aplicação no dia a dia dos pagadores de impostos feito trouxas sem a devida contrapartida.

A rua tem que ser interrompida, não se sabe nunca a hora certa, já arrebentaram cano da Casan, quase me deixaram incomunicável novamente, copiando a Celesc que outro dia na simples troca de um poste acabou com minha internet, telefone e tevê a cabo. E não deu a mínima para o problema.


Madrugamos para tirar os carros de casa evitando o bloqueio do trator e da buraqueira que vai receber os canos. Somos obrigados a sair de casa sem hora para voltar, uma rotina maluca provocada pelos “obreiros”, mestres em improvisação.

As placas da prefeitura anunciando o paraíso para os moradores foram colocadas no início da rua há dois meses. Só agora a turma apareceu para trabalhar e quando chove o trator e os operários desaparecem, deixando buraco e lama para nosso rali diário.

E assim vivemos nesse pedacinho do Rio Tavares, pagando contas, impostos e o mico diário pela má prestação de serviços, públicos e privados.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Fundesporte sem fundo para nossos campeões

A catarinense de Joinville, Tamiris de Liz, 16 anos, conquistou hoje em Barcelona a medalha de bronze no Mundial Juvenil de atletismo nos 100 metros rasos. Está na Europa, junto com sua técnica, Margit Wiese, convocada para a Olimpíada de Londres, onde disputará o revezamento 4x100. 
Viajou sem receber um tostão do Fundesporte, apesar de ter seu projeto de R$ 9 mil e 800 aprovado no Seitec e Conselho Estadual do Esporte. Esse fundo, administrado pela Secretaria de Cultura, Turismo, e Esporte, distribui dinheiro a rodo para clubes profissionais de futebol (Avaí, Figueirense, Joinville e Criciúma já levaram 1,5 milhão cada) e para eventos milionários tipo Desafio das Estrelas de kart e a regata Ocean Race.
TAMIRIS DE LIZ
Data de nascimento: 18 de novembro de 1995
Cidade: Joinville (SC)
Equipe: Corville (SC)
Treinadora: Margit Weise

Recordes Pessoais
100 m - 11.42 Barcelona (ESP) 11/07/2012
200 m - 23.35 Meddelín (COL) 24/09/2011

Principais conquistas
-Medalha de bronze nos 100 m no Mundial de Juvenis 2012 em Barcelona
-Finalista nos 100 m (6º lugar) no Mundial de Menores 2011 em Lille
-Campeã sul-americana juvenil dos 100 m e 200 m em Medellín 2011
-Campeã brasileira sub 23 dos 100 m e 200 m em São Paulo 2011
-Campeã dos 100 m e 200 m no Brasileiro/Caixa de Juvenis em Maringá 2012

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Loco sozinho não é a solução


Forlan no Inter, Loco Abreu no Figueirense. É o futebol uruguaio encantando catarinenses e gaúchos. No caso dos vizinhos, não é a primeira nem será a última vez. Grandes jogadores do Uruguai já frequentaram a dupla Grenal, como o zagueiro Ancheta, no Grêmio, e o meia Rubem Paz, no Inter. Passaram outros por lá, mas estes dois marcaram com destaque suas estadas em Porto Alegre. Por aqui o assunto ainda é meio novo e causa frisson.


É que para o Figueirense a contratação de Loco tem hoje um significado de potencial perigoso. Ele chega a Florianópolis quase como um salvador da pátria alvinegra. Não é assim que a coisa funciona e o futebol está cheio de exemplos cuja expectativa ampliada frustrou torcedores. E a mídia precisa cuidar disso, fazendo uma espécie de alerta, porque existem outros problemas que precisam de soluções urgentes no time do Estreito.


A fragilidade defensiva tem escancarado as carências do setor, bem como a irregularidade do meio de campo e a ineficiência do ataque. Prato cheio, portanto, para uma revisão no olhar deslumbrado pela chegada do Loco Abreu, bom atacante, mas muito distante de representar a panaceia para todos os males de um grupo que já fracassou no campeonato catarinense. E agora estamos falando de uma competição de exigências e demandas muito mais expressivas.

terça-feira, 3 de julho de 2012

A Net ataca de novo


Saí para a academia segunda-feira cedo e na volta não consegui entrar em casa. Sem aviso a Celesc trocou  um poste na frente do nosso portão. Sem luz, internet, telefone e televisão, o problema agora é da Net diz a Celesc. Tô ferrado. E se começar aquele conhecido jogo de empurra sabe-se lá quando terei minha comunicação doméstica restabelecida.


Então ficou assim a minha terça-feira. A Net sumiu, o meu Combo também. Continuo sem telefone, tv e internet. Vão deixar passar a Libertadores e a Copa do Brasil pra arrumar o cabeamento na rua, no poste novo que a Celesc botou. Lá vou eu atrás do SAC da Net. Haja SACO


E fui atrás do SAC Net, que deveria se chamar SMAC, Serviço de Mau Atendimento ao Cliente. Tarde da noite de segunda, via o "fale conosco" não teve jeito. É um tal de pedir senha, reprodução de caracteres, até chegar a informação que o site está em reforma e que você tem que fazer novo cadastramento.


Decidi então pelo telefone, via meu celular, no 10621. Aí você ouve aquele sujeito gravado metido a esperto e a saber de tudo, até a coisa não funcionar e cair num atendente. Parece ir tudo bem quando de repente, não mais que de repente, o solícito Yuri, nome do sujeito do outro lado, diz que não há nenhum comunicado pedindo atendimento para consertar o estrago, como me disse mentirosamente o cara da Celesc. 


Tenho o registro de protocolo, uma penca interminável de números, que no caso da Net serve para muito pouco, a não ser para se ganhar outra penca registrando mais um atendimento. O Yuri jura que hoje (terça) os técnicos vão aparecer. Não vou ficar  esperando porque tenho compromissos, ao contrário do que a turma da Net pensa pedindo que a gente espere sentado naquela flexível faixa de horário estabelecida pelos atendentes.


Felizmente tem um amigo trabalhando em casa no nosso condomínio e que só por isso estará de plantão. São três assinantes, cidadãos desassistidos, como dizia aquela senhora prefeita, aguardando aqueles caras que chegam e às vezes olham para o poste e dizem que falta um equipamento e que outra equipe terá que resolver o problema antes que as conexões sejam restabelecidas.



O custo mensal dessa falta de respeito?  Nem te conto.


ATUALIZANDO


Técnico da Net resolveu o problema e passou a bola para a Celesc, que não precisaria desligar nada na troca de postes. Três assinantes Net mais um cliente da Oi no final da rua Manoel Isidoro Augusto, no Rio Tavares, foram prejudicados nessa operação desastrada e justificada mentirosamente pela equipe da Celesc.




sexta-feira, 22 de junho de 2012

Lorotas ministeriais

Parece que o Ministro do Esporte, o comunista (coisa mais velha) Aldo Rebelo, não tem nada a fazer no seu Ministério. Veio a Florianópolis para dizer o que todos sabemos desde que o mundo é mundo. Foi à Assembléia em evento esvaziado pelo próprio governador, representado pelo presidente da Fesporte, Adalir Pecos Adalir Borsatti. Essa anunciada Frente Parlamentar para uma sub sede da Copa em Santa Catarina está mais pra fundos, tal a sua inutilidade e cuja formação, aliás, é meio Conceição, ninguém sabe, ninguém viu. Tivesse alguma influência na eleição municipal, a passagem de Aldo Rebelo por Florianópolis seria um tiro no pé para a candidatura da deputada do PC do B, Ângela Albino. Fizeram muito barulho por nada. E ainda me obrigam a votar

segunda-feira, 18 de junho de 2012

O imprestável teatro Pedro Ivo


Fui sábado com minha namorada assistir no teatro Pedro Ivo à companhia de dança da Deborah Colker com o espetáculo Tatyana. Belíssimo. Mas voltei para casa com o sentimento do consumidor enganado. Não pelo que conseguimos ver, apesar das péssimas condições daquele teatro. As produções de Eveline Orth não contemplam maus espetáculos.

Minha frustração aconteceu pelos lugares vendidos, a frisa lateral. Em frente à minha poltrona tinha uma coluna. Desprovido da visão raio-x, enxergava menos da metade do palco. Só conseguimos assistir Tatyana porque mudamos para lugares que haviam sobrado na plateia, embora na venda dos ingressos a informação era de lotação esgotada e de que haviam sobrado apenas as frisas. A falta de inclinação adequada nas colocação das poltronas, uma acústica ruim e som de má qualidade completam o quadro.

Primeiro houve uma mentira, misturada com uma informação equivocada. Depois a má fé na venda de bilhetes para lugares onde não se enxerga o palco. Duro é saber que hoje, fora o Centro de Eventos da UFSC, não existe em Florianópolis um equipamento capaz de abrigar atrações de nível. A interminável obra do Centro Integrado de Cultura, por conta de suas misteriosas paralisações, limita a oferta de locais decentes para produções de qualidade.

 O teatro Pedro Ivo é uma farsa e não serve para shows, apresentações teatrais ou coisa que o valha.  É mais um legado maldito dos últimos governos que passaram pelo Centro Administrativo tratando com total desprezo a cultura catarinense.

O Procon deveria apurar responsabilidades da  Fundação Catarinense de Cultura através da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte na programação de eventos em local inapropriado.  O Ministério Público é omisso na investigação de custos e o resultado final daquela obra recém construída e já começando a apresentar os primeiro sinais de decrepitude, os mesmos sinais que há mais tempo afetam governantes e condutores da política cultural do estado.


sábado, 2 de junho de 2012

Uma vez Flamengo, nunca mais Flamengo


Os dirigentes do Flamengo acabam de lembrar a era Vampeta, aquela do “eles fingem que me pagam, eu finjo que jogo”. Ronaldinho Gaúcho e o irmão Assis, ao invés de simplesmente repetir a profética frase de efeito, foram à luta e à justiça.

A realidade vivida por Vampeta nos seus tempos e igualmente transformada em processo trabalhista repete a “serial calote” flamenguista com todos os jogadores famosos que passaram pelo clube. Ronaldinho é apenas mais um personagem desta tragicomédia encenada a cada novo contrato no circo mambembe em que se transformou a Gávea, reduto rubronegro outrora glorioso.

Quem tem um centro de treinamento chamado “Ninho do Urubu” e dirigentes da estirpe que tem passado pelo clube não pode esperar outra coisa. A maior torcida do Brasil ainda vai sofrer muito com a indigência mental da cartolagem e a sangria interminável dos parcos recursos no pagamento de dívidas com jogadores contratados a peso de ouro.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Politiqueiros e politicagem no esporte


É uma pena, mas a briga política está acirrada e agitando (para o mal) os bastidores do esporte catarinense que não o futebol. Temos aí uma bela pauta para uma boa editoria de esportes interessada não apenas em Avaí e Figueirense.

Trata-se de uma situação conturbada que envolve a Fesporte, o Conselho Estadual do Esporte e também o recém criado, por determinação do governador Colombo,  Comitê Organizador Local (SC) para cidades não sedes da Copa 2014. O ato está publicado no Diário Oficial e o presidente será o Secretário de Turismo, Cultura e Esporte de plantão, o vice o seu adjunto, figuras decorativas apenas. A verdadeira comissão de frente e de trabalho terá no comando um secretário executivo, cujo nome mais forte, (é o dono da ideia) era até poucos dias o de Adalir Pecus Borsatti, deixando a Fesporte.

Isso também pode tomar outro rumo caso Hercílio Paraguassu encontre inesperadas concorrências para o cargo que tanto almeja, a presidência da Fesporte. Esta instituição, responsável pelos mais importantes eventos esportivos de Santa Catarina, atualmente é uma das maiores devedoras da praça, transformada que foi em um grande cabide de emprego a consumir recursos destinados à organização e realização das competições.

Mais uma vez a política estende seus tentáculos com gente demais para poucos cargos. São os maus políticos trabalhando contra o esporte.  Um dos artífices de toda essa lambança é o ex-secretário e atual deputado estadual, Gilmar Kanaesel. Para piorar o que já está péssimo José Natal, o substituto de César Souza Junior e secretário tampão da Sol, sai daqui a pouco para fazer parte  como vice de uma chapa para a prefeitura de São José. Em outro arranjo político estão prometendo esta importante Secretaria que abriga cultura, turismo e esporte, para um político de Imbituba que, fácil deduzir, não tem a mínima intimidade com a área.  

Até algum administrador público criar coragem e optar por uma ação não politiqueira o esporte catarinense segue à deriva. Paraguassu até prova em contrário está na presidência do Conselho substituindo Sérgio Galdino sem ter sido até hoje oficialmente nomeado. Fica no sai não sai de olho na presidência da Fesporte, ainda sob o comando do Pecus que, por sua vez, aguarda nomeação para a secretaria executiva do COL SC. Enquanto isso políticos de vários partidos mandam ver numa queda de braço lutando por cargos e instituições pelas quais não têm o menor apreço.

Fesporte e Conselho mudam presidências

Ainda não está oficializado, mas o presidente atual do Conselho Estadual do Esporte, Hercílio Paraguassu, deve assumir a presidência da Fesporte, no lugar de Adalir Pecos Borsatti. Para a presidência do Conselho há dois nomes entre os atuais conselheiros. Como a política continua influindo muito no esporte catarinense, ainda não existe definição sobre o indicado para o cargo.

domingo, 20 de maio de 2012

Enfim, chegamos à semana da grande festa


A
A festa do dia 26 ganhou mais força com o apoio da Unisul e da Vinícula Salton, uma tranquilidade para a Comissão Orgnizadora dos Dinos O Estado. Agora só falta a adesão total dos companheiros de todas as gerações que passaram pelo Mais Antigo. Compareçam, vamos confraternizar e nos divertir no salão Cristal do Lira Tênis Clube, a partir das 19 horas. Bebidinhas, comidinhas, docinhos e o som da Banda Get Back. Convites e camiseta a módicos R$ 50. Querem mais?

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Não percam

A uma semana do grande encontro dos Dinossauros de O Estado, estamos bem próximos da marca dos cem convites vendidos. Não nos interessa quebrar recordes, mas sim a presença dos companheiros de todas as gerações que passaram pelo Mais Antigo. Por isso, quem ainda não garantiu o seu convite pra essa grande festa ao som da banda Getc Back, crie juízo e compareça aos locais de venda. Ajudem a Comissão Organizadora (foto), não deixem pra última hora. Garantimos a qualidade do produto que estamos oferecendo. A festa vai ser muito boa, com som de qualidade, para os jurássicos ou não, comida de primeira, bebida a vontade e sobremesa suficiente pra adoçar o bico da galera e saciar aquela larica da madrugada.

Onde e como comprar convites

*Rua Felipe Schmidt, nº 51, Sala 501 – Prédio do antigo Senadinho

*Rua Conselheiro Mafra, 758, Sala 102 – Edifício Kosmos

Quem mora fora de Florianópolis e precisa fazer pagamento via depósito bancário, favor ligar para (48) 3324-0191 ou (48) 3222-0100.

terça-feira, 15 de maio de 2012

O que acontece com a nossa justiça desportiva?

Primeiro apareceram os desentendimentos no TJD do Futebol e que culminaram com a saída do auditor Hans Werner. Agora a encrenca é no TJD do Sistema Desportivo Catarinense, mais ligado às competições da Fesporte. Hans Werner, um dos pivôs do primeiro episódio, aparece também no segundo. Seu documento de renúncia foi encaminhado ao Conselho Estadual de Desportos na segunda-feira à tarde.

Hans justifica sua atitude com a discordância pelo modo como foi encaminhada a eleição para substituição do auditor Kiko Ranzolim no tribunal da Feporte. "Fizeram tudo na surdina e o candidato ao cargo, Fábio Roussenq, ficou de fora graças à intervenção, segundo Werner, do presidente Robson Vieira.

Está tudo registrado em ata, estranhamente confeccionada somente após a eleição, como registrou o auditor Jorge Alberto Lima em seu protesto. Ele estranhou que a ata da reunião fosse enviada somente no dia 30/03, principalmente, quando descobriu que a eleição ocorreu no dia 28/03, sendo que este auditor não foi informado que iria acontecer. 

"Era natural o processo ser deflagrado, desde que fossemos comunicados da data que ocorreria a eleição. Deixando bem claro que nada tem contra ser eleito o Felipe Bodgan, que é bem vindo ao Tribunal, é competente, estudioso, sendo merecido fazer parte deste Tribunal.

O procurador Mário Bertoncini informou que a Procuradoria entendeu que o
pleito, segundo os ditâmes jurídicos, transcorreu na legalidade. Hans
Werner  concordou com o posicionamento de Bertoncini, afirmando que o problema não era a legalidade jurídica mas sim, o comportamento interno do Tribunal.

Questionou a demora na publicação da ata, a ausência de informação dos Auditores sobre a publicação do edital da data da eleição para o preenchimento do cargo na vaga do ex-auditor Kiko Ranzolin. Uma encrenca que não começou hoje e que terá desdobramentos.

O papelão do Figueirense

Sei que é terrível perder um título em apenas dois jogos e justamente para o maior rival, depois de ter vencido dois turnos. Mas nada justifica as reações destemperadas da direção do Figueirense logo após o clássico de domingo. O treinador Branco foi demitido em tempo recorde e também muito rapidamente Argel, empregado no Joinville, foi anunciado como novo treinador. Estranho, muito estranho, para dizer o mínimo.

Além disso ninguém do Figueirense foi ao gramado para receber as medalhas de vice campeão.  Ficou muito feio também o boicote à festa Top da Bola, solenidade realizada segunda-feira à noite no teatro Pedro Ivo, promoção do Instituto Mapa. O clube receberia seis troféus incluíndo, por ironia, o do time mais disciplinado. O Figueirense inclusive foi o mais premiado, somando seis troféus contra cinco do Avaí.

Só o goleiro Wilson apareceu, tudo indica por iniciativa própria. O fato mereceu manifestação irônica do presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim Peixoto, numa crítica nada velada à postura do seu filiado. Nos bastidores já circulava a informação da fogueira de vaidades que ardia no Scarpelli e que motivou a contratação do jornalista JB Telles para assumir imediatamente a gerência de comunicação. É o bombeiro da hora para debelar o incêndio que assumiu proporçõe inimagináveis até bem pouco tempo, mais exatamente na semana que antecedeu ao primeiro confronto com o Avaí na decisão do campeonato.

Quais as razões para o descontentamento do Figueirense, registrado antes mesmo do jogo de domingo nas palavras do presidente Nestor Lodetti. Problemas com a arbitragem, com o regulamento? Tudo foi feito conforme o acordado entre os clubes. Reclamar então, do quê? A briga é com a RBS (críticas) e com a Federação Catarinense (arbitragem), isso é o que se sabe. Faltou competência na reta final, essa é que é a verdade.

domingo, 13 de maio de 2012

Recado do Valente

"Já comprei meu convite pra grande festa dançante do dia 26. Se eu fosse vocês não perderia tempo e aproveitaria o desconto no preço.

Acho que essa festa já ultrapassou aquela etapa de "reunir velhos colegas de O Estado" e se transformou numa reunião animada de gente que tem, em comum, o apreço pelo jornalismo e pela cidade.

Mais do que rever colegas de épocas remotas, a festa permite que a gente encontre amigos e conhecidos com todo tipo de história de vida e que não compartilham apenas lembranças saudosas, mas a experiência profissional e pessoal que fez, de O Estado, um grande jornal. E, como o Osmar Schlindwein gosta de dizer, também uma grande escola."
MEU RECADO
Dinos e assemelhados: convites a 50 reais com direito à camiseta para a festa do dia 26 no Lira Tênis Clube até dia 15. Depois a conversa é outra e o preço também. Mexam-se e garantam logo presença nesta bela confraternização entre companheiros e companheiras de redação do grande O Estado que ajudaram a escrever parte importante da história da imprensa catarinense.

Onde e como comprar convites

*Rua Felipe Schmidt, nº 51, Sala 501 – Prédio do antigo Senadinho
*Rua Conselheiro Mafra, 758, Sala 102 – Edifício Kosmos
Quem mora fora de Florianópolis e precisa fazer pagamento via depósito bancário, favor ligar para (48) 3324-0191 ou (48) 3222-0100.
 
 
 

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Os melhores do campeonato


Segunda-feira, no Teatro Pedro Ivo, 19 horas, tem a festa de encerramento do Campeonato Catarinense 2012, com a faixa já entregue a quem de direito. Avaí ou Figueirense? Esta promoção do Instituto Mapa, Federação Catarinense e Associação de Clubes vai premiar os melhores do ano que sairão desta lista montada com o voto de jornalistas esportivos que acompanharam toda a competição. Para o meu gosto faltou aí a Associação dos Cronistas Esportivos, rotineiramente desconsiderada pelas entidades que fazem o esporte de Santa Catarina.

A minha seleção teria Ivan; Eduardo, Renato Santos, Anderson Conceição e Esquerdinha; Ygor, Túlio, Athos e Cleber Santana; Lima e Aloísio. Joinville e Figueirense (3), Avaí e Chapecoense (2), Criciúma (1).

Melhor treinador: Branco, com menção honrosa para Hemerson Maria, que conseguiu tirar o Avaí do buraco e levá-lo à final;

Melhor árbitro: Paulo Henrique Bezzerra;

Melhores bandeiras: Kleber Lúcio Gil e Rosnei Hoffman Scherer;

Melhor preparador físico: José Rodrigues. A condição física ajudou muito o Avaí na recuperação espantosa na fase final do campeonato;

Jogador revelação: Lucca, Criciúma;

Craque do campeonato: Cleber Santana, Avaí

Dirigente: Márcio Vogelsanger, Joinville

Escolha a sua seleção:

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Quem é que gosta de salada de chuchu?


“Habemus” clássico na decisão do campeonato catarinense, o que não acontecia há 13 anos, segundo os numerólogos. Este confronto entre um participante da série A do Brasileirão e outro da série B, com a tradição e rivalidade que cercam os dois clubes, é um presente para o futebol de Florianópolis. Afinal, aqui não temos só Grenal, Atletiba ou Bavi resolvendo os embates no estado, pois Chapecoense (campeã do ano passado), Criciúma e Joinville não dão sossego à dupla da Capital.

Os dois times e suas respectivas torcidas hoje respiram ares diferentes. No Orlando Scarpelli o clima é de favoritismo, não consentido, é claro, e na Ressacada o sentimento é de ressurreição e renovada esperança em uma competição praticamente perdida.

É curioso como isso reflete no modo de agir das comissões técnicas. A do Figueirense, comandada por Branco, segue dançando no mesmo ritmo orquestrado pela confiança de dois turnos conquistados, uma aberração do regulamento elaborado pelas próprias vítimas, a maior delas o próprio Figueirense. Declarações despidas de originalidade e carregadas de lugares comuns formam o quadro no time que já poderia ter vestido a faixa de campeão.

No Avaí a grande novidade, além da recuperação espantosa, é a mudança de comportamento do treinador interino Hemerson Maria. Depois do inicio promissor, quando a sinceridade pincelava frases inteligentes, ele aderiu aos chavões e, horror dos horrores, aos treinos secretos. Uma chatice, tirando o pouco de tempero que poderíamos degustar em dois clássicos que tinham tudo para ser bem mais apetitosos. As duas torcidas é que poderão botar um pouco de sabor nessa autêntica salada de chuchu.

Eles sabem com quem estão falando


Deixei passar uns dias da tentativa de assalto ao Miguel Livramento para sentir os desdobramentos.  Fora as naturais e merecidas manifestações de solidariedade de amigos e companheiros de profissão, fiquei decepcionado com o que vi e ouvi.

Que bom que o Miguel escapou praticamente ileso, bem como sua família, que não chegou a ser atingida a não ser pelo susto de ver um marido e pai ameaçado pela bandidagem.

Nessa hora a solidariedade é reconfortante e as providências dos responsáveis pela segurança da população são dignas de registro. As polícias civis e militar foram ágeis e prestativas, apesar de até agora não terem prendido ninguém, o que é normal. O que desagrada é ter a certeza de que nós, simples mortais, jamais mereceremos o mesmo tratamento com chefias das duas organizações batendo à nossa porta.

Já tive essa experiência e, ao invés do atendimento solícito diante de um questionamento sobre nossa insegurança, depois de sofrer uma tentativa de assalto quando morava no Campeche, ouvi como resposta de um PM a seguinte frase: “vá se queixar ao governador”, na época o bolshoi Luiz Henrique. Infelizmente eu não podia retrucar com a clássica pergunta “você sabe com quem está falando?” Os que atenderam o Miguel sabiam.