O César Valente pescou pra mim a nota abaixo no site da rádio Jovem Pan-São Paulo. Antecipo que estou de acordo, claro, com a igualdade de direitos, mas sou contrário à costumeira invasão de repórteres ao campo de jogo. A CBF e federações já deveriam ter regulamentado com rigor o acesso ao gramado para evitar que os que estão verdadeiramente trabalhando acabem misturados e confundidos com um bando de penetras que muitas vezes está ali com a permissão dos próprios clubes mandantes. O Maracanã, templo do futebol brasileiro, é o grande palco desta bagunça. Nos países onde existe mais organização e nas partidas sob jurisdição da Confederação Sul-Americana não existe tanta liberalidade. A presença de repórteres além dos limites das quatro linhas não é permitida e, em alguns casos, a proibição estende-se à entrada em campo.
“Os jornalistas esportivos da Jovem Pan conseguiram na Justiça o direito de entrevistar jogadores no campo durante as partidas do Brasileirão 2009. A Jovem Pan entrou na Justiça contra a decisão da CBF de só permitir o trabalho de repórteres da empresa que detém os direitos de imagem do evento porque entende que restrições que privilegiavam as emissoras de TV que transmitem os campeonatos ferem a liberdade de expressão. O Juiz Luiz Bethovem Gifoni Ferreira, da 18ª vara civel de São Paulo, concedeu liminar autorizando que os repórteres da Jovem Pan façam entrevista nos campo durante os jogos do campeonato brasileiro, respeitando o limite de cinco minutos antes do apito inicial. A decisão é semelhante da adotada pelo juiz Carlos Henrique Abrahão, da quadragésima segunda vara civel de São Paulo que autorizava os jornalistas a entrevistar os jogadores no Campeonato Paulista. Esta é uma importante vitória: o direito à informação e a garantia do exercício profissional.”
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