terça-feira, 22 de maio de 2007

Terça-feira

CHOCADEIRAS

É muito difícil convencer dirigente de clube que a grande sustentação de um departamento de futebol profissional passa por um bom investimento nas divisões de base. Entre os grandes do país e alguns médios, a estrutura para trabalhar com os garotos é cada vez melhor. Mas, ainda existem resistências, por desconhecimento ou má gestão, com desvio de recursos para gastos improdutivos com bananeiras que já deram cacho. O campeonato brasileiro tem um belo mostruário dos dois lados desta moeda. Fiquemos apenas nos exemplos domésticos, com um clube da série A e outro da B, envolvendo a maior rivalidade catarinense: entre os 18 jogadores relacionados pelo Figueirense para a primeira partida contra o Botafogo, oito eram crias da casa. No time reserva que perdeu domingo para o Palmeiras, cinco saíram da base. O Avaí gasta o que não tem para fazer até três times na temporada, enquanto Edílson, Rodrigo Galo, Fábio Fidélis e Marquinhos Júnior, nascidos na Ressacada, é que dão conta do recado. Somados aos que já foram embora ou tiveram, por falta de estímulo e mau aproveitamento a carreira interrompida, dá um timaço com banco de luxo.

VÍTIMA

O conflito com o doutor Delfim provocou uma baixa na família Bozzano quando Giuliano, árbitro tão bom quanto o pai, foi se refugiar na Federação Brasiliense, interrompendo sua corrida rumo à FIFA, resultado de uma perseguição vingativa e rancorosa. Em todo o caso, no currículo do Giuliano Bozzano vai constar um lance de repercussão mundial e que inscreveu seu nome na história do futebol, por causa do pênalti que marcou contra o Sport, determinando o milésimo gol de Romário. Imagino a secada em Itajaí para que tudo desse errado para o baixinho em São Januário.

MATEMÁTICA

A revista Placar continua contestando a contabilidade do Romário, argumentando que faltam 106 gols para o milésimo festejado pelo jogador domingo, na vitória de 3 a 1 sobre o Sport.

FIASCO

Dois grandes sem pontuação no Brasileiro. O Santos tem a desculpa da Libertadores, utilização de time reserva, coisa e tal. Mas, e o Inter, derrotado pelo Botafogo no Beira Rio em circunstâncias vexatórias (adversário desfalcado de três titulares e com um a menos todo o segundo tempo), perdendo de novo na segunda rodada? O time gaúcho contabiliza ainda um sétimo lugar no campeonato estadual e eliminação precoce na Libertadores.

OUTROS TEMPOS

O Próspera corre atrás de possíveis irregularidades de três jogadores do Joinville no quadrangular que tem mais Videira e Camboriuense, e cujo campeão vai para a divisão especial. Confirmada essa trapalhada joinvilense, apaguem tudo e fundem outro clube. José Elias Giuliari não é mais o presidente da Federação Catarinense de Futebol e um clube profissional não pode cometer esse tipo de erro. O que também não quer dizer que nosso TJD fará com que a lei seja cumprida.

DESAFIO

Revirando a Internet descobri um questionamento interessante feito pelo jornalista Juca Kfouri ao técnico Wanderlei Luxemburgo. O Luxa andou dizendo que, se alguém tivesse provas sobre algumas acusações que pesam sobre sua cabeça, abandonaria o futebol. Pois o Juca descobriu que, em 2004 o atual técnico do Santos foi condenado pela oitava vara criminal do Rio de Janeiro a cinco anos e três meses de prisão por sonegação fiscal e utilização de laranjas para o recebimento de comissões sobre venda de jogadores. Pelo jeito o jornalista não recebeu nenhuma contestação à sua resposta a Luxemburgo.

NOSSA PISTA

O Comitê Olímpico Brasileiro, organizador dos Jogos Universitários Brasileiros, no começo de Junho, em Blumenau, aceitou realizar as competições de atletismo na pista sintética de Itajaí. É um evento de peso, classificatório para a Universíade (Jogos Universitários Mundiais), programada para agosto em Bangkok, na Tailândia.





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