quarta-feira, 11 de agosto de 2021

POIS NÃO É QUE PELÉ TINHA RAZÃO?

 O pior do negacionismo que nos aflige em meio à pandemia está com alguns médicos, que deveriam ser humanistas - generosidade, compaixão e preocupação com o ser humano -, até por questão do juramento que fazem. Ser a favor desta ou aquele ideologia faz parte da democracia. Mas, como fazem alguns parlamentares e cidadãos enganados pelo "Mito", avalizar corrupção num Ministério como o da Saúde, assumir campanha contra a vacina e a favor de medicamentos comprovadamente sem eficácia, propagar a imunidade de rebanho, negar o isolamento social, o uso de máscaras, votar a favor do voto auditável, neologismo para o voto impresso, tudo isso é crime lesa pátria e contra a saúde pública. Traduzido, nesse caso, como genocídio, pois estamos próximos dos 600 mil mortos pela Covid-19, vítimas de ações nefastas de governantes, políticos e empresários.

Voltando ao voto impresso, por pouco não passou na Câmara porque sessenta deputados covardes fugiram da raia, foram pra casa, e um se absteve. O presidente da Câmara, Arthur Lira, como Pilatos passou o tempo todo desta refrega lavando as mãos para, no final, frasear pateticamente: "Nesse caso não há vencedores nem vencidos". É um cretino, como os tantos que fizeram parte desta pantomima patrocinada por Bolsonaro e seus asseclas, entre eles boa parte da bancada catarinense.. Teve até quem, sem coragem para assumir seu voto contra, alegou ter votado errado. Como disse Pelé no século passado. o brasileiro tem que aprender a votar. Parabenizem o Rei e peçam desculpas a ele, aqueles que o execraram lá nos anos 70 por estas declarações.


Nenhum comentário:

Postar um comentário