Imagino como deve ser difícil para gente séria trabalhar na CBF, com o tarado de hoje na presidência perseguindo uma funcionária e querendo saber das suas intimidades. No passado recente, três dos últimos quatro presidentes - Marin, Teixeira, Marco Polo - foram banidos do futebol. Caboclo deve ter o mesmo destino, comprovadas suas taras. Não tem como voltar ao cargo.
Mas não festejemos, o que nos espera é um tal de coronel Nunes, ex-prefeito biônico de Monte Alegre (PA) no tempo da Ditadura. É o vice mais velho, que volta a interinidade - substituiu Marco Polo por um tempo -, como manda o estatuto da entidade. Confirmado o banimento do Caboclo, Nunes terá 30 dias para organizar outra eleição. Não se animem, os candidatos terão que ser obrigatoriamente aqueles que ocupam hoje o cargo de vice-presidentes da CBF. São eles: o próprio Coronel Nunes, Antônio Aquino, Ednaldo Rodrigues, Castellar Guimarães, Fernando Sarney, Francisco Noveletto, Marcus Vicente e Gustavo Feijó.
Podemos ter mais do mesmo, embora eles não sejam obrigados a concorrer. Vamos assistir a conchavos e manobras de bastidores, nada de novo no front do futebol brasileiro, infelizmente. Permeando esse roteiro conhecido é certo que vamos acompanhar movimentações palacianas carregadas dos interesses escusos a que já estamos acostumados, nenhuma novidade para a sociedade, que não tem o mínimo interesse em saber se a assediada por Caboclo se masturba.
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