Por inoportuna e extemporânea a Copa
América segue o roteiro previsto. Desinteresse do torcedor e da mídia em
paralelo com o risco de contaminação, com delegações chegando ao país sem
obediência a um mínimo da segurança exigida nos protocolos sanitários. A
competição empurrada goela abaixo do Brasil pela Conmebol com anuência da CBF e
do governo brasileiro, incluindo a mais nova vaquinha do presépio bolsonarista
alimentada na manjedoura do Ministério da Saúde. O virus se espalha pelas
seleções visitantes, por enquanto treze na Venezuela e quatro na Bolívia.
Brasilia, Goiânia, Cuiabá e Rio de Janeiro,
cidades-sede da Copa, vacinaram menos de 15% da população. Os governos e a cartolagem sul americana
ignoraram esses detalhes e já têm muito o que explicar mal iniciados os jogos.
E terão muito mais o que dizer se a Covid-19 atingir outras equipes nessa aventura
monetarizada e apelidada premonitoriamente de Cova América.
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