Um estádio com capacidade para 50 mil pessoas e com gramado sintético será o palco em Guadalajara quarta-feira da primeira partida pelas finais da Libertadores entre Chivas e Internacional. É outra invencionice dos cartolas, bovinamente aceita pelos clubes sul-americanos. Se já não bastasse a participação do Chivas como convidado e por isso sem direito a disputar o Mundial em Abudabi caso vença a Libertadores.
Já escrevi a respeito em outra postagem e acrescento agora essa excrescência do gramado sintético. Em nenhuma das grandes competições internacionais se usa este tipo de piso a não ser em outra edição da Libertadores, a exemplo do que já aconteceu com uma equipe peruana. E como também acontece no incipiente futebol norte-americano.
São assuntos cucarachos e que nos deixam sempre um passo atrás da Europa em matéria de organização e administração esportiva. Se essa turma não aprecia a grama natural e acha que não há diferença entre um produto e outro, que tal pastar um pouquinho do sintético?
Na terrinha os assuntos domésticos estão quentes por conta da goleada sofrida pelo Avaí diante do modesto Guarani e a avassaladora vitória do Figueirense sobre o Icasa. Os dois resultados estão plenamente justificados e são fáceis de entender: a derrota avaiana se deve, em grande parte, à insistência do “professor” Antônio Lopes com alguns jogadores que já não deram certo com o técnico anterior, não por acaso chamado de Chamusca. Ainda dá tempo de corrigir. No Orlando Scarpelli nada de assombroso, graças à boa fase do Figueira e sua grande superioridade sobre o time cearense.
A gangorra que embalou o final de semana dos torcedores de Florianópolis balançou com mais força a rivalidade Grenal. Cheguei a Porto Alegre domingo à tarde, bem na hora da abertura do parquinho de diversões da torcida gaúcha. O Grêmio perdeu em casa para o Fluminense, derrota que serviu para a demissão de Silas, um treinador que nunca empolgou os gremistas, apesar de ter vencido o campeonato gaúcho. Enquanto isso os rivais saboreiam a desgraça alheia com a presença do time colorado na final da Libertadores e na fase decisiva do Mundial de Clubes.
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