Celso Roth, militante e fundador do regime
Ando muito incomodado com o manda e desmanda dos técnicos, brasileiros. Qualquer pé de chinelo, iniciante ou não, é autoridade. Escalações viram segredo de estado, distanciando cada vez mais o torcedor dos seus times. O palavreado é cheio de números, esquemas, mantras cheios de abobrinhas tecnicistas recheadas de chavões. A imprensa, seja de que veículo for, está eleita como inimigo número um, impedida de assistir aos treinamentos e de transmitir as informações para o seu público. Jornalistas são hoje os primeiros adversários a serem batidos, se possível abatidos, já que a relação virou uma guerra.
Liderada hoje pelo comandante Dunga a turma da beira do gramado extrapola em suas funções. E reclama muito, de tudo e de todos. Se duvidar corre até com o presidente do clube. Infelizmente com o espaço que lhes é concedido por algumas emissoras de rádio e tevê, além dos jornais, o corporativismo se instala e aumenta a cada dia nas redações. Em prejuízo dos profissionais do jornalismo, refugiados em seus guetos, verdadeiros focos de resistência organizados por algumas televisões a cabo.
Corporativismo nosso? Nesse caso pode até ser. Acho mesmo que tem que ser. Não se pode mais criticar ninguém nem emitir opiniões, a não ser elogiosas, sem ouvir como resposta dos sábios dos vestiários, os professores: “vocês não sabem nada.” É claro que não sabemos. E como vamos saber se não assistimos treinamentos, não temos mais uma convivência natural e civilizada com jogadores, preparadores físicos, médicos e outros membros da comissão técnica? Tudo é proibido pelos treinadores, cujo poder atualmente é ilimitado. Não há plano de marketing que resista a esta ditadura implantada a partir dos vestiários e que se estende por todos os setores dos clubes.
A última novidade neste mercado em expansão vem de Porto Alegre, mais exatamente do Beira Rio, onde o recém contratado Celso Roth marcou treinos em dois períodos para o dia do jogo do Brasil contra Portugal. Duvido que vingue, mas este campeão de simpatia e comunicação já avisou: “Seleção? Seleção aqui é o Inter”.
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