A foca e a vaca
As páginas esportivas de jornais e programas de televisão continuam discutindo o embate, dentro e fora do campo, entre o talento para jogadas bonitas e a grossura de alguns brucutus que infestam o futebol brasileiro. A origem desta interminável polêmica – já ocupou espaços em outras oportunidades com personagens diferentes – é o drible da foca Kerlon, atacante do Cruzeiro. Até o Dunga vociferou contra a habilidade, opinião levada para a sua lista de convocados. A mais nova contribuição para alimentar este tititi saiu dos pés de Marta, atacante da seleção brasileira feminina, que aplicou o drible da vaca na sua marcadora e fez um golaço contra os Estados Unidos. O que, na verdade, soa como provocação no gramado? Um lance de habilidade, uma jogada desconcertante, ou o que fez o troglodita Aloísio, do São Paulo, contra o Boca Júniors no Morumbi, ao levar a bola para junto da bandeira de escanteio buscando matar o tempo?
Surpresa, sim
A maioria de jornalistas esportivos de todo o país classificou como coerente e sem surpresas a convocação “estrangeira” de Dunga para as eliminatórias. Coerente até pode ser, já que o treinador manteve suas convicções confirmando Fernando para o meio campo e Afonso para o ataque, pasmem, como reserva de Wagner Love, outra convocação injustificável.. O espanto vem justamente no chamado destes jogadores. Ou alguém duvida da existência de, no mínimo meia dúzia de nomes melhores dos que estas opções do técnico? Estão lá mesmo na Europa, pois os times daqui não podem ser desfalcados na reta final do campeonato brasileiro.
Brasileiros
O Figueirense está com água pelo pescoço e precisa de um bom resultado neste domingo contra o Cruzeiro em BH. A projeção, em caso até mesmo de um empate, é ameaçadora para as pretensões de quem pretende fugir da zona de rebaixamento. Tereemos o embalo e a qualidade do time dirigido por Dorival Júnior, vice-líder incontestável, contra a irregularidade de rendimento do grupo agora nas mãos de Gallo. É raposa no galinheiro. O Avaí segue esperneando para ficar na série B, missão que será posta à prova em Fortaleza diante do Ceará. Diferente do Criciúma, ex-líder, hoje quinto colocado, jogando contra o Remo, vice-lanterna. Sustos e aflições para torcidas catarinenses, com o pé atrás por razões distintas, mas apavoradas com os efeitos de eventuais derrotas na rodada do final de semana.
Morte anunciada
Torcedores blumenauenses choram a derrubada do estádio Aderbal Ramos da Silva, último resquício de futebol profissional na cidade. Falta pouco para desaparecer e, o que resta, está nas mãos do combalido Metropolitano. É batalha perdida. Blumenau, seu povo, empresários e autoridades, fizeram uma opção clara por outros esportes. O futebol aos poucos e, irreversivelmente, vai desaparecer dos corações e mentes da população que prefere lotar ginásios para assistir modalidades campeãs.
Hora e a vez do Mário
Cuca e o Botafogo seguem amaldiçoados pela síndrome das decisões. O time é bom, joga bonito, mas amarela na hora do vamos ver, como aconteceu quinta-feira contra o River em Buenos Aires. Copa do Brasil, Estadual, Copa Sul-Americana, o Botafogo não escolhe mais competição para perder. Agora quero ver o Mário Sérgio no lugar do Cuca fazer no Rio o que fazia em Florianópolis com a imprensa e a torcida do Figueirense.
Caranguejo
Dirigentes de fundações estão reclamando dos novos critérios estabelecidos pela Fesporte para apontar os campeões de Olesc, Joguinhos e Jogos Abertos. Número de medalhas, ao invés da pontuação, foi a escolha da instituição aprovada no Conselho Estadual de Desportos. Até hoje não entendo a intromissão do Conselho em regulamentos de competição, mas como a Fesporte sempre se submeteu às opiniões distantes da realidade dos eventos que promove, volta e meia dá pra trás e continua sem ouvir quem realmente tem a ver com o assunto.
Filme antigo
E triste. É a discussão em torno do projeto para o novo estádio do Figueirense e seu impacto para a cidade. O clube tratou rápido de alguns esclarecimentos. A Operação Moeda Verde, desencadeada recentemente pela Polícia Federal, serviu de alerta ao escancarar como funcionam mecanismos cujos interesses raramente coincidem com os da população de Florianópolis.
As páginas esportivas de jornais e programas de televisão continuam discutindo o embate, dentro e fora do campo, entre o talento para jogadas bonitas e a grossura de alguns brucutus que infestam o futebol brasileiro. A origem desta interminável polêmica – já ocupou espaços em outras oportunidades com personagens diferentes – é o drible da foca Kerlon, atacante do Cruzeiro. Até o Dunga vociferou contra a habilidade, opinião levada para a sua lista de convocados. A mais nova contribuição para alimentar este tititi saiu dos pés de Marta, atacante da seleção brasileira feminina, que aplicou o drible da vaca na sua marcadora e fez um golaço contra os Estados Unidos. O que, na verdade, soa como provocação no gramado? Um lance de habilidade, uma jogada desconcertante, ou o que fez o troglodita Aloísio, do São Paulo, contra o Boca Júniors no Morumbi, ao levar a bola para junto da bandeira de escanteio buscando matar o tempo?
Surpresa, sim
A maioria de jornalistas esportivos de todo o país classificou como coerente e sem surpresas a convocação “estrangeira” de Dunga para as eliminatórias. Coerente até pode ser, já que o treinador manteve suas convicções confirmando Fernando para o meio campo e Afonso para o ataque, pasmem, como reserva de Wagner Love, outra convocação injustificável.. O espanto vem justamente no chamado destes jogadores. Ou alguém duvida da existência de, no mínimo meia dúzia de nomes melhores dos que estas opções do técnico? Estão lá mesmo na Europa, pois os times daqui não podem ser desfalcados na reta final do campeonato brasileiro.
Brasileiros
O Figueirense está com água pelo pescoço e precisa de um bom resultado neste domingo contra o Cruzeiro em BH. A projeção, em caso até mesmo de um empate, é ameaçadora para as pretensões de quem pretende fugir da zona de rebaixamento. Tereemos o embalo e a qualidade do time dirigido por Dorival Júnior, vice-líder incontestável, contra a irregularidade de rendimento do grupo agora nas mãos de Gallo. É raposa no galinheiro. O Avaí segue esperneando para ficar na série B, missão que será posta à prova em Fortaleza diante do Ceará. Diferente do Criciúma, ex-líder, hoje quinto colocado, jogando contra o Remo, vice-lanterna. Sustos e aflições para torcidas catarinenses, com o pé atrás por razões distintas, mas apavoradas com os efeitos de eventuais derrotas na rodada do final de semana.
Morte anunciada
Torcedores blumenauenses choram a derrubada do estádio Aderbal Ramos da Silva, último resquício de futebol profissional na cidade. Falta pouco para desaparecer e, o que resta, está nas mãos do combalido Metropolitano. É batalha perdida. Blumenau, seu povo, empresários e autoridades, fizeram uma opção clara por outros esportes. O futebol aos poucos e, irreversivelmente, vai desaparecer dos corações e mentes da população que prefere lotar ginásios para assistir modalidades campeãs.
Hora e a vez do Mário
Cuca e o Botafogo seguem amaldiçoados pela síndrome das decisões. O time é bom, joga bonito, mas amarela na hora do vamos ver, como aconteceu quinta-feira contra o River em Buenos Aires. Copa do Brasil, Estadual, Copa Sul-Americana, o Botafogo não escolhe mais competição para perder. Agora quero ver o Mário Sérgio no lugar do Cuca fazer no Rio o que fazia em Florianópolis com a imprensa e a torcida do Figueirense.
Caranguejo
Dirigentes de fundações estão reclamando dos novos critérios estabelecidos pela Fesporte para apontar os campeões de Olesc, Joguinhos e Jogos Abertos. Número de medalhas, ao invés da pontuação, foi a escolha da instituição aprovada no Conselho Estadual de Desportos. Até hoje não entendo a intromissão do Conselho em regulamentos de competição, mas como a Fesporte sempre se submeteu às opiniões distantes da realidade dos eventos que promove, volta e meia dá pra trás e continua sem ouvir quem realmente tem a ver com o assunto.
Filme antigo
E triste. É a discussão em torno do projeto para o novo estádio do Figueirense e seu impacto para a cidade. O clube tratou rápido de alguns esclarecimentos. A Operação Moeda Verde, desencadeada recentemente pela Polícia Federal, serviu de alerta ao escancarar como funcionam mecanismos cujos interesses raramente coincidem com os da população de Florianópolis.
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