O SONHO
O Figueirense entra em campo nesta quarta-feira com uma mão na taça e outra segurando a faixa. Falta pouco para a conquista da Copa do Brasil e, para mim, o tricolor (o Figueira deixou de ser alvinegro faz tempo) do Estreito já pode reservar um espaço na sala de troféus e pensar na foto com a faixa no peito. Só o Sobrenatural de Almeida, criação do Nelson Rodrigues, pode tirar esse título inédito do Orlando Scarpelli. O time do Mário Sérgio é favorito, sim. Renato Gaúcho e seu Fluminense precisarão de um futebol não jogado até aqui na competição para superar um adversário no embalo de resultados convincentes e com o apoio do torcedor enlouquecido pela perspectiva de uma festa que sepultará as agruras do início da temporada.
O PESADELO
Do lado de cá das pontes o sofrimento avaiano não tem limites. Depois do fracasso no estadual e um início titubeante na série B do Brasileiro, o pior que poderia acontecer é o sucesso do maior rival na Copa do Brasil. Essa gangorra, na maioria das vezes, é salutar para o futebol porque motiva quem está por baixo, empurra o derrotado para a reação. Desde que isso não aconteça na base do desespero, na tentativa de alcançar resultados positivos a qualquer custo. O Avaí e seus dirigentes não têm mais tempo para errar. Ou faz companhia para o “inimigo” na série A de 2008, ou distribui tampões de ouvido para sua torcida não sofrer com o martírio das comemorações do lado de lá.
FALTA DE VERGONHA
O céu sobre o Orlando Scarpelli ficará carregado. Vai chover oportunista antes e durante o jogo do Figueira contra o Fluminense. Depois, depende do resultado. A fauna é grande, começando pelos altos escalões dos governos estadual, e municipal, passando pelos legislativos. Gente que nunca chegou perto de praças esportivas estará misturada às sanguessugas de sempre, a dirigentes e torcedores, mostrando a cara para câmeras e microfones. Como já acontece com os projetos do Figueirense para habilitar Florianópolis como uma das sub sedes para a Copa de 2014. Enquanto isso os verdadeiros desportistas seguem de chapéu na mão e a espera de uma política consistente para o esporte catarinense, ao invés de ações eleitoreiras que só servem para abrigar os apaniguados.
SOPRADORES
Já abordei o tema em outras colunas, mas a cada rodada das duas séries do Brasileiro repetem-se as barbaridades com a arbitragem e segue o baile com a mesma música. Os derrotados reclamam, os vencedores ficam bem quietinhos, mas nessa toada, o beneficiado de hoje pode ser a vítima de amanhã. Até que a Comissão de Arbitragem da CBF deixe de fazer jogo de cena com medidas de vitrine. É preciso corrigir a incompetência e impedir a arbitrariedade. Só para a burrice não há remédio. Tem jogador sendo expulso por faltas comuns de jogo ou recebendo cartão amarelo na comemoração do gol. “Excessos”, alegam os senhores de preto, como aconteceu com o coitado do vascaíno Abedi, ao homenagear o filho depois de fazer 1 a 0 no Fluminense. O abuso e a falta de critério com o cartão amarelo levam a expulsões como a de Vitor, do Goiás, a 10 minutos do segundo tempo contra o Figueirense que perdia por 1 a 0. O Paraná perdeu para o São Paulo com dois erros graves de arbitragem, um pênalti que não houve e um gol mal anulado. E isso se repete a cada rodada. Os bandidos continuam em campo, apitando ou matando o adversário a pancada.
FRASES
Para os jogadores do Figueirense lerem no vestiário antes da decisão com o Fluminense: “O futebol não lembra perdedores”. (Luiz Cubilla, técnico uruguaio)
SURPRESA
Lílian de Fátima Pinto, mulher do ex-diretor geral da Fesporte, Edmar de Oliveira Pinto, o Edinho, é a nova diretora de desportos. Edinho, só para lembrar, levou um pé na bunda quando começava um bom trabalho na instituição e acabou substituído por Cacá Pavanello, atual chefão da casa.
O Figueirense entra em campo nesta quarta-feira com uma mão na taça e outra segurando a faixa. Falta pouco para a conquista da Copa do Brasil e, para mim, o tricolor (o Figueira deixou de ser alvinegro faz tempo) do Estreito já pode reservar um espaço na sala de troféus e pensar na foto com a faixa no peito. Só o Sobrenatural de Almeida, criação do Nelson Rodrigues, pode tirar esse título inédito do Orlando Scarpelli. O time do Mário Sérgio é favorito, sim. Renato Gaúcho e seu Fluminense precisarão de um futebol não jogado até aqui na competição para superar um adversário no embalo de resultados convincentes e com o apoio do torcedor enlouquecido pela perspectiva de uma festa que sepultará as agruras do início da temporada.
O PESADELO
Do lado de cá das pontes o sofrimento avaiano não tem limites. Depois do fracasso no estadual e um início titubeante na série B do Brasileiro, o pior que poderia acontecer é o sucesso do maior rival na Copa do Brasil. Essa gangorra, na maioria das vezes, é salutar para o futebol porque motiva quem está por baixo, empurra o derrotado para a reação. Desde que isso não aconteça na base do desespero, na tentativa de alcançar resultados positivos a qualquer custo. O Avaí e seus dirigentes não têm mais tempo para errar. Ou faz companhia para o “inimigo” na série A de 2008, ou distribui tampões de ouvido para sua torcida não sofrer com o martírio das comemorações do lado de lá.
FALTA DE VERGONHA
O céu sobre o Orlando Scarpelli ficará carregado. Vai chover oportunista antes e durante o jogo do Figueira contra o Fluminense. Depois, depende do resultado. A fauna é grande, começando pelos altos escalões dos governos estadual, e municipal, passando pelos legislativos. Gente que nunca chegou perto de praças esportivas estará misturada às sanguessugas de sempre, a dirigentes e torcedores, mostrando a cara para câmeras e microfones. Como já acontece com os projetos do Figueirense para habilitar Florianópolis como uma das sub sedes para a Copa de 2014. Enquanto isso os verdadeiros desportistas seguem de chapéu na mão e a espera de uma política consistente para o esporte catarinense, ao invés de ações eleitoreiras que só servem para abrigar os apaniguados.
SOPRADORES
Já abordei o tema em outras colunas, mas a cada rodada das duas séries do Brasileiro repetem-se as barbaridades com a arbitragem e segue o baile com a mesma música. Os derrotados reclamam, os vencedores ficam bem quietinhos, mas nessa toada, o beneficiado de hoje pode ser a vítima de amanhã. Até que a Comissão de Arbitragem da CBF deixe de fazer jogo de cena com medidas de vitrine. É preciso corrigir a incompetência e impedir a arbitrariedade. Só para a burrice não há remédio. Tem jogador sendo expulso por faltas comuns de jogo ou recebendo cartão amarelo na comemoração do gol. “Excessos”, alegam os senhores de preto, como aconteceu com o coitado do vascaíno Abedi, ao homenagear o filho depois de fazer 1 a 0 no Fluminense. O abuso e a falta de critério com o cartão amarelo levam a expulsões como a de Vitor, do Goiás, a 10 minutos do segundo tempo contra o Figueirense que perdia por 1 a 0. O Paraná perdeu para o São Paulo com dois erros graves de arbitragem, um pênalti que não houve e um gol mal anulado. E isso se repete a cada rodada. Os bandidos continuam em campo, apitando ou matando o adversário a pancada.
FRASES
Para os jogadores do Figueirense lerem no vestiário antes da decisão com o Fluminense: “O futebol não lembra perdedores”. (Luiz Cubilla, técnico uruguaio)
SURPRESA
Lílian de Fátima Pinto, mulher do ex-diretor geral da Fesporte, Edmar de Oliveira Pinto, o Edinho, é a nova diretora de desportos. Edinho, só para lembrar, levou um pé na bunda quando começava um bom trabalho na instituição e acabou substituído por Cacá Pavanello, atual chefão da casa.
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