segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A tirania dos "professores"

Tem que haver um jeito de acabar com essa tirania dos treinadores. Assinam contratos milionários, exigem o pacote que inclui auxiliar técnico, preparador físico e o escambau. Alguns carregam junto irmão, sobrinho, primo, o que tiver na família precisando de emprego.

Quando demitidos levam a multa contratual e toda a sua turma para um novo clube. Os dirigentes, como administradores de uma empresa, deveriam exigir mais dos seus empregados. Passou um tempo, não houve resposta em campo, chama na salinha e faz a perguntinha clássica. O que está acontecendo que o rendimento não melhora? É assim em qualquer empresa privada. É normal, o patrão cobra, o empregado tem que se explicar. Ou então, pé na bunda

No futebol não é assim. A maioria dos dirigentes espera o desastre acontecer pra mandar o técnico embora e trazer outro nas mesmas bases. Às vezes dá certo, esse é o problema. Quando não exageram na dose, não dando tempo para o processo surtir efeito. Trabalham com a exceção, não com a regra e fazem dela uma cartilha equivocada do gestor esportivo. Deixam as águas rolarem e em geral a opção errada é pelo mais fácil, com a troca de treinador a cada tropeço.


Vejamos dois exemplinhos bem no nosso nariz. O Toninho Cecílio pinta e borda no Avaí com a complacência da direção e vejam no que deu. Se bem que ele pegou o time com a corda no pescoço. Mas também não fez nada de diferente. O Dorival Júnior não tem justificado a fama de bom treinador. Repete no Internacional o trabalho ruim de outros clubes este ano e mostra a faceta de grande parte dos seus colegas com suas preferências injustificáveis por alguns jogadores.

São todos assim. Até que um belo dia algum dirigente bata na mesa e acabe com esta mania de transformar os clubes na casa da mãe Joana e fazer dos times a universidade do Professor Pardal.

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