segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O pior e o melhor nos Jogos Abertos

Pódio para Florianópolis, Criciúma e Joinville (foto Fesporte)

Passei nove dias em Criciúma acompanhando por dentro e por fora a 51ª edição dos Jogos Abertos de Santa Cataria, encerrada sábado. Por dentro como um dos 21 integrantes do Conselho Estadual de Desportos, onde se legisla sobre o sistema esportivo catarinense, mas também se pratica muito puxa-saquismo com autoridades, distribuindo condecorações a torto e a direito. Uma para o Governador aqui, outra para o Secretário ali, mais uma para outro Secretário acolá. Ao ponto de homenagear gente já homenageada, provocando constrangimento naqueles que ousam discordar das proposições despropositadas. Sobra pouco para os atletas.

Infelizmente é dominante a condução chapa branca do esporte. Por fora fiquei agradavelmente envolvido com um projeto do curso de jornalismo da Satc, coordenado pela ex-televisiva Lize Búrigo. O professor na cadeira de jornalismo esportivo, Paulo Scarduelli, sugeriu a minha colaboração e eu aceitei de pronto. Também longe das entranhas da organização esportiva participei de programas da FM Som Maior, do amigo Adelor Lessa, emissora líder disparada de audiência no segmento.

Valeram as experiências, aprendi mais um pouco e as decepções ficaram concentradas apenas no lado oficial. Criciúma fez bonito com o segundo lugar e levantou mais uma vez a velha discussão sobre a contratação de atletas “estrangeiros”. Blumenau decepcionou na quarta colocação e Florianópolis garantiu o tri campeonato surpreendendo pela facilidade da conquista. Ano que vem tem Jogos Abertos na pequena Caçador, no meio oeste, onde as dificuldades de organização serão bem maiores. Boa sorte aos anfitriões de 2012.

Um comentário:

  1. É triste ver o pódio com a ausência do maior idealizador dessa conquista, O Aldo.
    Abs

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