quarta-feira, 28 de julho de 2021

PÚBLICO NOS ESTÁDIOS, A DISCUSSÃO DO MOMENTO

 (O LANCE) - Há uma semana, o Flamengo fez o primeiro jogo com público no Brasil desde que as arquibancadas ficaram vazias por causa da pandemia. Ontem, em Belo Horizonte, a Prefeitura anunciou o retorno parcial do público, com 30% da ocupação a partir do dia 18 de agosto, jogo entre Atlético e River Plate, pela Libertadores. Era inevitável que, mesmo com ainda milhares de casos e mais de mil mortes diárias por Covid-19, o avanço da vacina apressasse o retorno. Ainda que não pareça o momento ideal, algo já apontado neste espaço algumas vezes nos últimos meses, é inevitável que ocorra. Clubes, muitos deles, têm pressa e querem vender ingressos o quanto antes. E, se vai acontecer, é fundamental então que se discuta um padrão. Claro que cada cidade terá mais ou menos público de acordo com a situação, levando-se em conta número de casos e ocupação de UTI, por exemplo. Mas é preciso que haja uma situação única entre CBF e Conmebol - além, claro, de governos municipais, estaduais e federal. Não pode ocorrer liberação para torneios sul-a americanos e proibição interna. Para que casos como o do Flamengo não voltem a acontecer: times saindo de suas cidades para buscar praças onde possam disputar seus jogos com público. O plano precisa ser cuidadoso, além de bem organizado. Um sonho difícil quando se trata de Brasil. Mas está na hora de levar a sério uma estratégia que torne o mais segura possível a volta dos torcedores aos estádios de futebol. Para que isso não gere ainda mais riscos do que naturalmente já vai gerar.


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