As polêmicas com as decisões dos árbitros, bandeiras e do responsável pelo VAR nos nossos campeonatos diminuiriam bastante se fossem obrigados, quando necessário, a dar entrevistas, assim como técnicos e jogadores o fazem após os jogos. Além de dar a eles a chance de se defenderem, de eliminar certas discussões inócuas e repetitivas, a transparência evitaria mal entendidos e suspeições incabíveis. Com a proibição de entrevistas podemos concluir que tal censura se deve ao medo dos dirigentes do setor na CBF de que alguns árbitros exponham sua falta de preparo técnico, psicológico e intelectual. Como existe em qualquer profissão gente mal preparada,, a incompetência acaba em seleção natural e descarte daqueles incapazes de exercer seu ofício com eficiência. Blindar a arbitragem não é o melhor caminho nem a solução para tantos problemas que se repetem a cada rodada. Estudo, boa orientação, preparo psicológico e técnico colocariam em campo a profissionalização que tanto desejamos. Quem sabe isso seja necessário, também, para aqueles que na CBF têm a responsabilidade de ensinar o beabá do árbitro, eles próprios mal alfabetizados.
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