Abraços, tapinhas nas
costas, caras sorridentes, entusiasmo, promessas de novos tempos. Esse era o
clima quarta-feira, final de tarde, no auditório da Secretaria de Turismo,
Cultura e Esporte, na posse do novo presidente da Fesporte, o Vadinho, e do
diretor de esportes, Marcelo Kowalski.
Na solenidade, sem participação da mídia, mas recheada
de políticos, secretários de governo, chefes de autarquias e dirigentes
esportivos, consegui (milagre) conversar por quase 15 minutos, sozinho, com o
secretário da SOL, Beto Martins. E ouvi dele palavras entusiasmadas junto com a
informação sobre o pagamento de dívidas do passado recente – leia-se Pecos, antecessor
de Vadinho, e Fundação Catarinense de Cultura – num total de quase R$ 5
milhões.
“Que credibilidade
teria eu”? Foi o comentário em tom de pergunta que ouvi da boca do secretário
Beto, com dívidas desse porte a descoberto. São R$ 3 milhões do edital de
cinema ainda referentes a 2011, e R$ 1.800 mil, débito da Fesporte. “Estou
pagando tudo”, me garantiu o Secretário, deixando nas entrelinhas que sua
atuação à frente do Turismo, Cultura e Esporte e a posse de Vadinho e Kowalski
são mais do que atos políticos. Tomara mesmo que bons ventos, e não apenas a
busca de votos, empurrem esta nova administração atrás de resultados positivos.
Vadinho/Kowalski, caras novas da Fesporte - foto de Eduardo Correia |
Já no seu discurso de
posse Vadinho deu o tom, ao pedir a colaboração, principalmente, do Secretário
Deschamps, da Educação, pasta que nos últimos tempos tem andado na contramão
das atividades esportivas no âmbito escolar.
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