Bom ou ruim? Nesse departamento sou “murista”. Nunca pensei muito sobre o assunto, apesar das dificuldades do mercado por causa do número considerável de ex-profissionais da bola e do apito no microfone e na telinha. As rádios e canais de televisão, abertos ou fechados, têm hoje em seus quadros muita gente que andou pelos gramados com variações sobre o tema para todos os gostos.
A Globo acaba de incorporar ao seu time, que já teve Falcão, o Ronaldo Fenômeno, reconhecidamente um homem de poucas palavras, dicção e raciocínio de difícil compreensão. Mas, faz tempo, é amigo da casa, portanto com entrosamento suficiente para tabelar com os chefões e os bem treinados Caio Ribeiro, Júnior e Casagrande. Para falar de arbitragem também tem ex, o Arnaldo César Coelho e José Roberto Wright. Até o Rubinho Barrichello conquistou seu espaço. Vai chatear na F-1, ao lado do Galvão Bueno.
Na Band os donos da bola são Denilson, Edmundo e Neto. Na Fox/Libertadores tem o Carlos Simon e a Sportv não colocou limites. Vemos o Muller, Roger, e muitos outros menos votados, apesar da excelente safra de bons comentaristas/jornalistas que a casa fornece nas suas transmissões. Nos canais ESPN a tática é outra e a marcação é cerrada.
Aqui na terrinha, até onde eu lembro, ouço o Flávio Roberto, o Décio Antônio e o Balduíno. Do Oiapoque ao Chuí são todos credenciados e devidamente regularizados perante uma legislação bastante permissiva, porque cheia de furos. Na mídia impressa marco o melhor,Tostão, um craque também das letras.
No futebol é mais fácil, embora a palavra, escrita ou falada, no mais das vezes não atenda regras básicas do bom jornalismo. Todo mundo entende e dá palpite. É diferente tratar de modalidades como basquete, voleibol e tênis, um pouco o futsal. Nessas encaixam melhor aqueles (as) que passaram pelas quadras do mundo inteiro. Desde que obedeçam minimamente algumas regras da língua em respeito ao ouvinte/telespectador/leitor.
Talvez pela especificidade de algumas das modalidades que não o futebol, é bem mais complicada a profissionalização em qualquer mídia. O entrave é a inexistência nos cursos de jornalismo de uma preparação adequada dos interessados em se integrar à mídia esportiva, abrindo assim largos espaços para quem quiser se aventurar na profissão. Na verdade, por preconceito e desconhecimento, pouca gente sabe o que é ser um jornalista esportivo.
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Há uma hora
Esqueci nessa turma do grande Ruy Guimarães, um dos bons da Rádio Guarujá, comentarista e belo contador de histórias
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