Levei um amigo ao aeroporto Hercílio Luz quarta-feira (21) à tarde para embarcar pela Gol às 14h50 com destino a Brasília, conexão em São Paulo. Vôo cancelado, dizia o quadro de partidas. “Avisamos os passageiros”, mentiu a funcionária no balcão da companhia. O amigo embarcou só às 16h40, correndo o risco de perder a conexão em Congonhas (antes era Guarulhos), seu novo destino intermediário.
No meu caso enfrento a Tim, Net e Celesc. É coisa, né? Para um final de ano, quando saúde e paz são os votos com mais ibope, é de encher o saco de qualquer cidadão desprotegido, apesar de todas as agências reguladoras inventadas por nossos governantes preocupados com o desemprego.
Com a Tim o problema é simples: falta de sinal em locais dos mais surpreendentes. Pode ser até ao lado de uma antena da companhia. Com a Celesc a relação é um pouco mais complicada: mudei pra casa nova e espero a luz há quase um mês.
A Net merece um parágrafo especial. Tenho o tal de Combo, tevê, telefone e internet. Um dia antes da mudança, que aconteceu dia 30 de novembro, pedi a suspensão temporária da assinatura. Ainda não tenho luz, não sei quando será ligada. Apesar da minha advertência, a atendente, “por garantia”, decidiu agendar a religação no meu novo endereço. Dias depois, e antes da data marcada, recebi telefonema da Net para confirmar o serviço. Repeti a ladainha. Não tenho luz. Para minha surpresa, no dia agendado apareceram dois técnicos para efetuar o serviço. Muita paciência (afinal, os caras não têm culpa pela esculhambação) e novo relato para explicar a situação. Acabou? Que nada. Passado um tempo, e eu ainda sem luz, recebo telefonema perguntando se a ligação podia ser ativada. Pqp, pensei. Só pensei, em respeito à senhora ou senhorita do outro lado do fio. Explicado o assunto ouvi a pergunta surpreendente. “Quer suspender a assinatura”? Pensei que já estava suspensa faz tempo, respondi já rezando um Pai Nosso. Esclarecido? Não. Nesta quarta, junto com a aventura no aeroporto, de novo a Net: “Estamos com um comunicado de cancelamento da sua assinatura. O senhor confirma”?
Não fiz um escândalo porque estava ao lado do meu amigo, no balcão da Gol, acompanhando sua tentativa de solução para poder chegar em Brasília, ainda naquele dia, com uma carga/encomenda de cinco quilos de camarão.
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Há uma hora
Vai ver que foi por causa do caos geral que não consegui falar contigo ontem. Salvaram-se os camarões do Cazarré, afinal?
ResponderExcluirSim, graças a uma providencial passagem aqui por casa pra jogar o gelo fora, botar os camarões no frizer. É uma longa história
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