segunda-feira, 21 de março de 2011

Enquanto esperamos pelo guarda sol do Amin



Domingo de manhã cedinho fui dar uma espiada na meia maratona, evento da Fundação Municipal de Esportes. Um pouco para matar as saudades da maratona inteira que a Fesporte, a Fundação Estadual, no tempo em que eu trabalhava lá realizava em Florianópolis. Era uma grande competição que a última administração se encarregou de acabar. Roubaram tanto para campanhas políticas e outros fins não tão explícitos que faltou dinheiro para o principal.

Além de acompanhar um pouco o trabalho da Fundação Municipal hoje presidida com eficiência pelo Édio Manoel Pereira, prestei atenção na cara nova da Beira Mar Norte. Ficou bonitinha, mas ordinária. Pelo menos até que aquelas palmeiras melhorem o visual e projetem um pouco de sombra aos passantes, ou aos caminhantes e atletas de fim de semana. Faltam equipamentos esportivos, bares e restaurantes à beira mar. Talvez não seja conveniente. O mau cheiro é insuportável em alguns trechos, e assim será até que o Esperidião Amin tire do baú sua promessa e aquele guarda sol que seria aberto quando a Beira Mar ganhasse condições de balneabilidade. Quando as palmeiras crescerem vou levar minha cadeirinha para esperar sentado e na sombra.

Por enquanto quem está adorando é a cachorrada, com a abertura dos novos sanitários, amplos e de frente pro mar. Prova disso é que a freqüência aumentou. Tem de todas as raças e tamanhos. Terminada a temporada os porcalhões voltaram para a cidade.

O que não tem jeito mesmo é aquele trapichezinho mocorongo que o Dário, o Pato Rouco et caterva pretendem inaugurar com a conhecida pompa e circunstância. Coisa horrorosa, pequeno e imprestável. Tem igual e com melhor serventia em Barra Grande, uma vila de pescadores com 1.500 habitantes que conheci no sul da Bahia. E nem por isso a turma de lá se acha no direito de reivindicar o título de capital do turismo baiano.

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