Tenho observado que há muita gente pisando em ovos quando se trata de abordar qualquer assunto polêmico referente à entidade que manda no futebol de Santa Catarina. Todo mundo sabe que em sua sede no balneário mais badalado do Estado reina há quase um quarto de século um ser adepto da eternização nas presidências de clubes, federações e confederações.Por isso mesmo o homem faz parte de uma seita de muitos seguidores no país inteiro.
Será medo diante de tanto poder amealhado ao longo de décadas neste reinado? Ou haverá interesses convergentes e facilitadores que encaminham a uma aproximação? Podemos considerar as duas hipóteses. Na primeira há um estranho silêncio, justificado talvez pela conivência com irregularidades administrativas e contas aprovadas de afogadilho e por aclamação. Vale também nepotismo, arranjos para a proteção escancarada a determinados árbitros, composição na medida para uma gestão arcaica e contaminada por tudo o que há de ruim. No segundo caso o jogo é mais pesado, pois envolve negócios e contratos que dificilmente mudam de mãos.
A violência de um assessor da tal entidade contra o radialista Rodrigo dos Santos, da Rádio Cidade, de Brusque, fato ocorrido em Joinville, no último sábado, dá bem a medida de como se toca o futebol profissional e outros setores da vida pública por aqui. O agressor agiu com a benção paterna e protegido por seguranças para invadir a cabine da emissora nz Arena. Nada vai acontecer, a não ser pelo registro policial da ocorrência, iniciativa do agredido, que teve o nariz fraturado e ganhou escoriações pelo rosto.
O silêncio quase total, a conivência e a falta de solidariedade não só avalizam este tipo de comportamento como incentivam a impunidade diante da corrupção e da truculência que acostumamos a acompanhar nos últimos tempos por toda Santa Catarina.
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Vergonhoso e lamentável. Tanto o primeiro comentarista, que deve ser um do time do Delfim, no mínimo, como o filho do senhor presidente.
ResponderExcluirDeveria haver uma reforma administrativa nas entidades esportivas, visando evitar essas situações, na qual determinada pessoas ou grupo se apodera e torna-se vitalício ou dono de uma entidade. Vivemos em um estado democrático, pelo menos na teoria, e isso enfraquece a democracia.
No mínimo, o colega de Brusque falou algumas verdades e o filho do "democrata" Delfim perdeu as estribeiras.
Nessa briga, estou ao lado do jornalista brusquense.
Além disso, deveria ser criado um regimento impedindo que apenas uma pessoa fique tantos e tantos anos no poder de uma pessoa, criando um círculo vicioso. O cara se diz um democrata e fica 25 anos no poder, tornando a entidade um feudo, uma capitania hereditária.
ResponderExcluirInfelizmente não há vontade política em mudar essa situação.
Caro Diego: estatutos existem, mas "eles" mudam a legislação de acordo com a conveniência. Ricardo Teixeira fez isso na CBF, para chegar até a Copa de 2014 na presidência, no que foi imitado por diversos dirigentes de federações, incluindo Delfim Peixoto na FCF.
ResponderExcluirdigam-me uma coisa: porque, esse cidadão, com condenação por trafico de entorpecentes, notorio baderneiro anda livremente pelos estadios e com seguranças? que passa cara palida?
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