Pedro Lopes, o escolhido do governador Pavan (Foto de Antônio Prado)
Fui pela primeira vez ao Teatro Pedro Ivo para acompanhar a solenidade de posse de Pedro Lopes na Fesporte. A primeira coisa que observei foi a ausência total de companheiros da mídia esportiva. Nenhum veículo de comunicação deu a mínima para o evento, travestido de solene, mas bastante emblemático para o esporte do Estado. Com que autoridade vão falar sobre o passado, discutir o presente e analisar as possibilidades futuras de uma entidade que faz tudo no esporte catarinense, exceção feita ao futebol e vôlei profissionais?
Revendo ex-colegas e conversando com desportistas conhecidos senti uma unanimidade e muita animosidade contra a administração anterior, comandada por Ali Babá e asseclas. Percebi também um toque de esperança na curta gestão de Pedro Lopes e ouvi expressões de surpresa até de jornalistas de outras áreas, diante do conhecimento da folha corrida de gente que literalmente meteu a mão na Fesporte.
Com Pedro, o homem certo no lugar certo, mas na hora errada, porque muito tarde, pelo menos eventos tradicionais para a juventude como Olimpíada Estudantil, Jogos Escolares e Joguinhos Abertos podem ser recuperados. Ano passado, com a desculpa da gripe A e o mau tempo, só os Jogos Abertos foram realizados. Os recursos destinados às demais competições viraram a Conceição da letra cantada por Cauby Peixoto: ninguém sabe, ninguém viu. O triste é que alguns dos beneficiados com a caixinha podem acabar no parlamento catarinense.
De qualquer forma, boa sorte ao Pedro Lopes e aos que ele escolher como parceiros desta curta, mas necessária jornada rumo à moralização da Fesporte e do fortalecimento de tudo o que ela representa dentro e fora das quadras.
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