Consultei meu guru alemão para saber dele porque o futebol não dá certo na sua cidade, enquanto outros esportes garantem títulos e glórias a dirigentes e atletas, e enchem de orgulho a população de Blumenau. Preservando o sigilo da fonte, transcrevo algumas opiniões de quem conhece todos os caminhos do esporte em Santa Catarina.
“É um fenômeno cultural em Blumenau: o esporte “amador” ocupou o lugar do futebol no início dos anos 60, culminando com o aparecimento dos Jogos Abertos. Lembra que o último campeão catarinense da cidade foi o Olímpico em 1964. - Era uma questão de status em Blumenau ser atleta amador na época, porque futebol era coisa dos mais pobres. Nenhum pai queria o filho jogando futebol. Não havia restrições ao esporte amador, pelo contrário, incentivo. - O poder público incentivou muito a presença de Blumenau nos Jogos Abertos, fazendo com que, independente de partido político que assumisse o poder, sempre houvesse continuidade nos investimentos, coisa que acontece até hoje, diferente de outras cidades que a cada ano inventam fórmulas, projetos e saídas para seu esporte não dando nunca continuidade aos já estabelecidos”.
“O futebol não contou com o mesmo apoio. Falta gente do futebol, com cultura do futebol. Os atuais dirigentes são pessoas de credibilidade, sérias, mas não têm essa cultura. Os clubes começam com bons projetos, mas terminam logo. Falta continuidade. Falta um estádio do clube”
Perguntei também sobre nossas pistas sintéticas para o atletismo, no meu entendimento uma prova do descaso de nossas autoridades e políticos ligados ao esporte. Sua resposta foi curta e grossa, comprovando minha opinião: “a pista do Sesi está comprometida pela enchente de novembro e não tem prazo para nova construção. Quanto à pista de Itajaí segue na mesma por causa do afundamento do terreno. Sem as mínimas condições de uso para competições”. Ou seja, em matéria de equipamento esportivo continuamos como na Grécia antiga quando nasceram os Jogos Olímpicos. E quando nem Blumenau salva é porque estamos mal mesmo.
“É um fenômeno cultural em Blumenau: o esporte “amador” ocupou o lugar do futebol no início dos anos 60, culminando com o aparecimento dos Jogos Abertos. Lembra que o último campeão catarinense da cidade foi o Olímpico em 1964. - Era uma questão de status em Blumenau ser atleta amador na época, porque futebol era coisa dos mais pobres. Nenhum pai queria o filho jogando futebol. Não havia restrições ao esporte amador, pelo contrário, incentivo. - O poder público incentivou muito a presença de Blumenau nos Jogos Abertos, fazendo com que, independente de partido político que assumisse o poder, sempre houvesse continuidade nos investimentos, coisa que acontece até hoje, diferente de outras cidades que a cada ano inventam fórmulas, projetos e saídas para seu esporte não dando nunca continuidade aos já estabelecidos”.
“O futebol não contou com o mesmo apoio. Falta gente do futebol, com cultura do futebol. Os atuais dirigentes são pessoas de credibilidade, sérias, mas não têm essa cultura. Os clubes começam com bons projetos, mas terminam logo. Falta continuidade. Falta um estádio do clube”
Perguntei também sobre nossas pistas sintéticas para o atletismo, no meu entendimento uma prova do descaso de nossas autoridades e políticos ligados ao esporte. Sua resposta foi curta e grossa, comprovando minha opinião: “a pista do Sesi está comprometida pela enchente de novembro e não tem prazo para nova construção. Quanto à pista de Itajaí segue na mesma por causa do afundamento do terreno. Sem as mínimas condições de uso para competições”. Ou seja, em matéria de equipamento esportivo continuamos como na Grécia antiga quando nasceram os Jogos Olímpicos. E quando nem Blumenau salva é porque estamos mal mesmo.
De pleno e total acordo. Futebol nem pensar em Blumenau!
ResponderExcluirA alemoada, com apoio do Sandro Glatz, tá mais interessada na Metropolitano Participações, inspirada no Figueira. Compram cotas para depois reaver com a venda de jogadores. O time que se dane. A imprensa daqui, infelizmente, não investiga isso.
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