quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Esse time dá sono

Sono da torcida contagiou o treinador

Diego Cavalieri e Fred, nunca convocados enquanto o Fluminense disputava o título, agora viraram titulares. E o Fellype Gabriel, contestado até pela torcida do seu clube, o Botafogo, também caiu nas graças do nosso treinador para jogar justo na Bombonera contra a Argentina. Cada vez tenho mais convicção de que existe muita "treta" nessas convocações e escalações estapafúrdias.

O distanciamento da torcida aumenta jogo a jogo, de preferência fora do país. Os treinamentos são fechados. Para enganar quem? Um adversário de amistoso, a milhas de distância e sem preocupações com espionagem ou coisas do gênero? Estamos cada vez mais perto das competições que realmente nos interessam e ainda não temos um time base. A única certeza do torcedor á a escalação do Neymar, na seleção de muitas firulas e comprometimento moleque até para cobrar um pênalti.

O que me deixa danado é que ninguém pergunta nada ao Mano Menezes. 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Il capo di tutti capi


Assembléia Geral: pode ser da CBF, FCF, COB...
O presidente da Federação Catarinense de Futebol não gosta mesmo de ostracismo e volta à cena sugerindo que o Avaí entregue o jogo para o Criciúma. Delfim Peixoto, um quarto de século de cartolagem na entidade que deveria gerir com seriedade e eficiência nosso futebol, declarou em alto e bom som que é favorável à marmelada no jogo da sexta-feira na Ressacada.

Só quem não conhece o Delfim e sua gestão à frente da FCF pode estranhar esse posicionamento a favor do jogo sujo e da trambicagem. Ele está acostumado a manobras do tipo. Afinal, para se perpetuar como presidente da “sua” Federação mudou o estatuto na cara e na coragem. Com a anuência da cartolagem, bando de vaquinhas de presépio sob o comando de Nilson Zunino, presidente do Avaí e da Associação de Clubes.


E vai continuar assim, apesar de o Romário ter começado em Brasília um movimento no Congresso por uma CPI do futebol. Ou da CBF, sei lá. Mais uma ação inócua de parlamentares em busca de holofotes. Houvesse seriedade de propósitos, a Bancada da Bola não só não existiria como não teria derrubado duas CPIs, uma da CBF, relatada pelo médico e Senador por Tubarão, Geraldo Althoff, outra da Nike, isso no final da década de 90.

Na época a CBF mantinha uma Embaixada em Brasília, numa mansão alugada que consumia 660 mil reais em despesas por ano. Esta mansão se tornou uma espécie de sede da tal Bancada da Bola. Ali, em partidas de futebol, festas concorridas, bem servidas de comidas, bebidas e outras atrações, parlamentares e cartolas confraternizavam e buscavam a orientação de RicardoTeixeira, naquele tempo o todo poderoso do futebol brasileiro e mundial.


Se alguém acredita em Papai Noel, Coelho da Páscoa e outros símbolos do gênero, pode então apostar que alguma coisa um dia ficará em ordem com o fim de Delfins, Teixeiras, Nuzmanns e outros da mesma estirpe mamando nas opulentas tetas esportivas deste país. E que nunca mais vamos ler ou ouvir propostas indecentes como a que vomitou Delfim em benefício do Criciúma, de repente seu filiado preferido.

Já existe até um projeto que impede a reeleição ilimitada de dirigentes de federações e confederações esportivas e restringe a quatro anos a duração máxima de um mandato. Está em fase de hibernação em alguma prateleira da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. Continuem sonhando.


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

De "furacão" a carrinho de pipoca

Pipoca da boa no Scarpelli
Aloísio, contratura muscular, Loco Abreu, joelho inchado, Ronny, desconforto muscular, Túlio, Doriva etc, etc, não podem jogar pelo Figueirense no cumprimento da tabela do Brasileirão. Estava na cara que isso ia acontecer. Pior é que empurram esse carrinho goela abaixo da torcida e da imprensa, mas o "povo" devora sacos & sacos dessa pipocada, doce ou salgada.

Lições que não aprendemos nunca

O amigo e ex-companheiro de redação de O Estado, Laudelino José Sardá comemora com justiça a subida do Guarani para a Divisão Especial do Campeonato Catarinense. E anuncia investimentos privados no clube de Palhoça. Só o estádio Renato Silveira precisa de R$ 1 milhão para reformas.
Estádio Renato Silveira


Tomara seja verdade caro Sardá. Para o bem do Guarani, do futebol, do estádio, e do município de Palhoça. Me desculpem os campeões, mas o Guarani, nas condições atuais, não tem a mínima condição de disputar na cidade jogos da chamada pela Federação, eufemisticamente, de Divisão Especial. É primeira divisão, segunda divisão, etc. O resto é baboseira de cartola mal intencionado e recorrente em manobras diversionistas.

Coisas de dirigentes que não assumem, por omissão e incompetência, as realidades do nosso futebol. Exemplos além da Federação Catarinense? As passagens recentes de Figueirense e Avaí pela série A do Brasileirão. O próprio Guarani já sentiu o gosto amargo do descenso e pode repetir a dose se não consegiuir a estrutura e os recursos necessários para enfrentar  2013 e os compromissos assumidos com o título da segunda divisão.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Corra que a série C vem aí



Neste fim de feira em que se transformou o Campeonato Brasileiro para Figueirense e Avaí já passou da hora de os dirigentes e comissões técnicas dos dois clubes pararem de mentir para o torcedor. É muito mais inteligente encarar a realidade e partir para o planejamento para 2013. A série B vai ser muito mais difícil do que a deste ano. Preparem-se, pois. A série C é o fim dos tempos, um buraco do inferno de onde é difícil sair.

Vejam no que deu o olho grande de parceiros e/ou investidores do Figueirense. Enquanto brigavam por direitos federativos e econômicos dos jogadores (conclusão do empresário Eduardo Uram) os dirigentes esqueceram do futebol e do time. Ladeira abaixo, a série B há muitas rodadas faz parte da nova realidade do clube.

No Avaí o canto da sereia pela conquista do campeonato estadual encantou os encarregados do planejamento para o Brasileirão. E mal deu para se safar do rebaixamento para a série C, terreno pantanoso de onde é difícil escapar. 

Caso a lição não tenha sido aprendida, ou seja ignorada pela dupla, a próxima temporada será de muitos sustos para o torcedor de Florianópolis. Especialmente pelo que está se desenhando na série B com três catarinenses (ou quatro, se o Criciúma der uma de cavalo paraguaio) e um dos grandes do futebol brasileiro entre os 20 participantes. Como escreveu hoje uma leitora/torcedora comentando essa possibilidade, cruz, credo.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Uma obra para biblioteca



Revi o goleiro Rubão. Fininho como está hoje, naquele tempo não jogaria nem teria graça vê-lo em campo. Encontrei o baixinho Badu, o grande artilheiro Toninho Quintino, o lateral Carlos Roberto, Oberdan Vilain, Fernando Bastos, Albeneir, Valério Matos, os amigos Paulo Brito, J.B Telles, Roberto Alves, Fernando Linhares, Luiz Acácio de Souza, Nei Duclós, Ewaldo Willerding, e muito mais gente dos tempos do lendário estádio Adolpho Konder.

Tudo isso ontem (dia 22) à noite, Hotel Majestic, no lançamento do livro-álbum do Polidoro Junior, FUTEBOL, O JOGO DA MEMÓRIA: UM ESTÁDIO NO CORAÇÃO DA CIDADE. Edição primorosa, trabalhada magistralmente pelo autor (coordenação e edição), e por Nei Duclós (edição e texto), Luiz Acácio (direção de arte/produção gráfica), João Henrique Moço (edição de arte/tratamento de imagens), e prefácio de Fernando Linhares. É uma obra belíssima que nos lembra grandes momentos do futebol catarinense daqueles tempos vividos no carismático estádio da rua Bocaiúva, espaço hoje ocupado pelo Beira Mar Shopping.

Procurem as melhores “casas do gênero” e levem pra casa essa obra que é mais do que um livro, é um documento com vaga garantida no melhor lugar da sua prateleira/biblioteca. Polidoro Júnior, como o pai, radialista Dakir Polidoro, faz história na mídia de Santa Catarina, indo um pouco mais adiante porque teve chance e competência para abraçar, além do rádio, televisão e jornal.

Jornalists com a boleirada Foto Marco Santiago