Matéria
do Diário Catarinense de página inteira (pg. 30) e chamada de capa, do
dia 2 de agosto, fez um retrato mentiroso sobre o Hospital Celso Ramos. O
diretor daquela instituição, médico Libório Soncini, chegou ao cúmulo
de dizer que o hospital não passa por nenhum problema, e que “está tudo
sob controle”, que macas no corredor da emergência são ocasionais, “uma ou duas, mas não várias”, e por fim, nega que haja falta de medicamentos.
Então vamos combinar que o hospital Celso Ramos é realmente uma referência no estado e que, milagrosamente, sobrevive ao caos do sistema de saúde.
É o que um médico quer nos fazer crer pelas páginas de um dos veículos de comunicação mais importantes de Santa Catarina, tentando empurrar goela abaixo dos leitores informações falsas, desmentindo testemunhos, fotos da própria matéria, depoimentos de pacientes, publicações anteriores no mesmo jornal, e reportagens de outros veículos do grupo RBS.
Escrevo isso com a segurança de quem teve um parente com crise renal na emergência do Celso Ramos por quase 20 horas – da noite de um domingo, à tarde da segunda-feira – a mercê de um atendimento precário, em espaço reduzido, no meio da sujeira e de um amontoado de macas nos corredores. Ninguém me contou, eu vi, e já escrevi a respeito em postagens anteriores, revoltado com a situação do hospital e dos doentes que lá estavam. Flagrei gente em macas imundas, “comadres” usadas deixadas no chão, e limpeza feita com panos sujos, a vista de todos que lá estavam a espera de atendimento.
Não vou me alongar, o enfoque hoje é outro. Só gostaria de saber quem “encomendou” tal conteúdo, que de jornalismo tem muito pouco, mas de informações que não correspondem à realidade tem quase tudo. Até porque quem redigiu o texto talvez tenha se atrapalhado, quem sabe por não conhecer algumas regrinhas básicas da profissão. Repito, o que escrevi ninguém me contou, vi e senti pelo sofrimento daqueles pacientes submetidos à insensibilidade de um governo que teima em tapar o sol com a peneira.
Então vamos combinar que o hospital Celso Ramos é realmente uma referência no estado e que, milagrosamente, sobrevive ao caos do sistema de saúde.
É o que um médico quer nos fazer crer pelas páginas de um dos veículos de comunicação mais importantes de Santa Catarina, tentando empurrar goela abaixo dos leitores informações falsas, desmentindo testemunhos, fotos da própria matéria, depoimentos de pacientes, publicações anteriores no mesmo jornal, e reportagens de outros veículos do grupo RBS.
Escrevo isso com a segurança de quem teve um parente com crise renal na emergência do Celso Ramos por quase 20 horas – da noite de um domingo, à tarde da segunda-feira – a mercê de um atendimento precário, em espaço reduzido, no meio da sujeira e de um amontoado de macas nos corredores. Ninguém me contou, eu vi, e já escrevi a respeito em postagens anteriores, revoltado com a situação do hospital e dos doentes que lá estavam. Flagrei gente em macas imundas, “comadres” usadas deixadas no chão, e limpeza feita com panos sujos, a vista de todos que lá estavam a espera de atendimento.
Não vou me alongar, o enfoque hoje é outro. Só gostaria de saber quem “encomendou” tal conteúdo, que de jornalismo tem muito pouco, mas de informações que não correspondem à realidade tem quase tudo. Até porque quem redigiu o texto talvez tenha se atrapalhado, quem sabe por não conhecer algumas regrinhas básicas da profissão. Repito, o que escrevi ninguém me contou, vi e senti pelo sofrimento daqueles pacientes submetidos à insensibilidade de um governo que teima em tapar o sol com a peneira.
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