Aleluia irmãos. Ao
assistir transmissão da sessão do dia 20
da Câmara Municipal de Florianópolis, me deparei com vereadores debatendo sobre
a utilização daquela imensa área do aterro da Baía Sul, após o túnel Antonieta
de Barros. Aquele território de frente para o mar corre sério risco de repetir
o que aconteceu com o aterro anterior, ocupado hoje com o “merdódromo” logo na
entrada da cidade, um portal fedorento que algum imbecil projetou sem se dar
conta dos males e odores futuros.
O aterro a que me
refiro já começou a ser ocupado por prédios e obras suspeitas, sem falar do
mato que toma conta do local após um período razoável sem atenção da Comcap.
Ali cabe muito bem um belo parque, uma maravilhosa área de lazer para a
comunidade, tão carente deste tipo de equipamento. Tempos atrás, nos primeiros meses
da imprestável e suspeitíssima administração Dário Berger, tentei levar o
assunto adiante, ação abortada por um conhecido vereadorzinho “moeda verde”.
Um parque para
caminhadas, com quadras de esporte, espaço para bicicletas – ao invés das
inúteis ciclovias criadas por Dário – e muita área verde, não despertou o
interesse daquela mente pequena e dos seus comparsas. Hoje basta acompanhar o que acontece naquela
região para sentir o perigo que corremos de vê-la transformada, daqui a pouco,
em imenso território de prédios públicos e outras porcarias tipo camelódromo,
estacionamentos e, não duvidem, uma nova estação para tratamento de esgoto, ou
o “merdódromo 2”. Os gênios da administração
pública estão aí para isso, sempre dispostos abertos a soluções criativas. Enquanto
nós continuamos de nariz fechado.
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