quarta-feira, 6 de julho de 2011

Uma luz no fim do túnel?

Pecos: promessa de gestão moderna (foto Antônio Prado)


A Fesporte iniciou as comemorações dos seus 18 anos de existência com um café da manhã com a imprensa nesta quarta-feira pela manhã. Como sempre acontece – e eu vivi durante os oito anos esta situação quando lá estive como Coordenador de Comunicação – poucos atenderam o convite do diretor geral da instituição, Adalir Pecos Borsatti. Criada em 1993 em substituição à Dide – Diretoria de Desportos – a Fesporte atinge sua maioridade com a perspectiva de mudança radical proposta por quem é do ramo.

Quem não compareceu – a quase totalidade dos jornalistas esportivos que conhecemos – perdeu a oportunidade de ouvir os projetos de Pecos para a Fesporte e o lançamento da nova logomarca. O esporte catarinense, incluindo o futebol amado e idolatrado pela crônica esportiva em geral, passa pelas ações da entidade. São 15 eventos de peso, como Jogos Abertos, Joguinhos, Moleque Bom de Bola, Jogos Escolares, Jogos da Terceira Idade, Parajasc – Jogos Paradesportivos -, entre outros. O calendário destas competições alcança os 293 municípios catarinenses, envolvendo no total cerca de 53 mil atletas em todas as suas etapas, abrangendo as nacionais onde são muitas as conquistas de títulos e medalhas.

Pecos tem mais de 40 anos de vivência no esporte, como ex-atleta campeoníssimo de voleibol e hoje dirigente. Quer, como todos que gostam da atividade, em seus diversos segmentos, o melhor para Santa Catarina. No café com os poucos jornalistas interessados, expôs um plano moderno de gestão 2011/2018, em dois períodos de quatro anos, independente de quem esteja no governo.

A proposta em linhas gerais inclui o aperfeiçoamento dos atuais eventos geridos e executados pela Fesporte, e a criação de outros, como o Eco Esporte Show, para os chamados esportes radicais, cuja primeira edição em outubro terá Florianópolis como sede. Importante também no contexto de gestão moderna será a criação da Casa do Esporte, no terreno onde hoje funcionam algumas federações a própria Fesporte, o Conselho Estadual do Esporte e o Tribunal de Justiça Desportiva de SC.

O primeiro passo para alcançar o sucesso pretendido será driblar as injunções políticas que têm derrubado a grande maioria das boas ações propostas – o Fundesporte é uma delas - em administrações anteriores. A começar pelas nomeações políticas em detrimento das exigências técnicas dos cargos preenchidos pelo clientelismo e interesses contrários às gestões modernas como quer Pecos na sua passagem pela Fesporte.

Tomara Pecos consiga levar adiante suas idéias, para o bem do esporte catarinense, de potencial incomensurável, mas estagnado pelo intervencionismo de oportunistas e políticos que trabalham na contramão dos interesses da comunidade esportiva.

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