Reprodução site oficial do Flamengo
Ronaldinho não é mais Gaúcho. Agora, com todas as letras, é Carioca. A troca obrigatória do codinome se deve ao seu novo habitat, o Rio de Janeiro e suas ofertas. Domingo, depois da vitória sobre o Botafogo, ele se esbaldou em duas festas cercado por muitas mulheres, todas atraídas, sem dúvida, por sua beleza, atributos físicos e talento futebolístico.
Esse roteiro não é novidade. É a rotina desde que Ronaldinho voltou ao Brasil e se instalou na Cidade Maravilhosa. Sua desmedida atração pelas tentações cariocas é antiga e escancarada. Não foi por outro motivo que deixou a torcida gremista irada mais uma vez, ao trocar a sisudez porto-alegrense pelas divertidas noites do Rio de Janeiro.
O novo veio segunda-feira, com a homenagem da Academia Brasileira de Letras ao jogador. Mais uma bizarrice, entre tantas já cometidas pela instituição. O orgulhoso presidente da ABL, Marcos Villaça, entregou ao craque em processo de aposentadoria, uma das mais altas honrarias acadêmicas, a medalha Machado de Assis, junto com um livro do escritor rubro negro José Lins do Rego, “Flamengo, uma paixão”.
Talvez seja um pouco tarde para a iniciação do Ronaldinho na literatura. Não tem importância, o Flamengo e a Academia atingiram seus objetivos, com a pompa e circunstância exigidas pelo momento. Bom futebol, que é o que interessa na carreira de um atleta, Ronaldinho ainda não mostrou aos apaixonados flamenguistas. No meu modesto entendimento é uma lua de mel com prazo de validade já que o cenário preferido do jogador faz tempo não está limitado às quatro linhas do gramado. Praia, boates, festas, samba, pagode e agora o chá da tarde na ABL, são as prioridades.
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