O futebol nosso de cada dia já pregou sua primeira grande peça mal começou a temporada. Os torcedores do Avaí, com os corações aos pulos e bandeiras enroladas, assistiram o vexame nas primeiras rodadas do campeonato. O time vai para o clássico mostrando alguma evolução. Só isso. Talvez seja o bastante para uma torcida que vive assombrada por fantasmas que dividem espaço no vestiário e salas da administração e comissão técnica. O susto de 2010 não serviu de lição.
Na contramão dos temores avaianos está o Figueirense, até aqui o maior favorito para ganhar o campeonato. Mantendo 80 por cento do time que subiu para a primeira divisão em 2010 ficou muito mais fácil colocar o alvinegro-tricolor entre os primeiros. O maior adversário, se o Avaí não se arrumar, está em Criciúma, não em Chapecó.
O Avaí parece o Corinthians, diferenciado pela inexistência de um ídolo do tamanho, sem trocadilho, do Ronaldo. A chamada fiel torcida perdeu a paciência depois de assistir as pífias apresentações do outrora fenômeno. O próprio Ronaldo não está respeitando seu passado, em nome de uma falsa idolatria que não resiste ao peso de tanta falta de mobilidade e ineficiência.
E atenção flamenguistas. Aproveitem o Campeonato Carioca com aqueles timecos que estenderão o tapete vermelho para o ex-craque Ronaldinho. Já não tem o Maracanã, mas tem as noites cariocas e as escolas de samba. Depois vem o Brasileirão de muitos jogos e muitas viagens. Aproveitem a festa e o oba oba da mídia brasileira. As enganações e unanimidades suspeitas têm prazo de validade.
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