sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Sábado/domingo

Uma coisa é uma coisa

Bastou meia hora para a seleção brasileira fazer o serviço no Equador. Foi quando a goleada se estabeleceu com o gol bonito do Kaká e o lance espetacular do Robinho. Os trogloditas de plantão justificariam uma jogada violenta do equatoriano De Lacruz, como aconteceu no episódio do Kerlon no Mineirão com o “drible da foca”. Felizmente nossos adversários da quarta-feira jogaram com lealdade apesar de terem saído do Maracanã com o saco cheio de gols.

Oura coisa é outra coisa

Claro que tem o outro lado desta moeda, ou seja, os exageros da mídia esportiva, como se Robinho tenha sido o protagonista da primeira jogada talentosa no Maracanã. Isso se chama carência. Estamos tão necessitados de jogadores talentosos por causa da revoada para a Europa e outros continentes, que um limão está garantindo várias limonadas. O mais preocupante nisso tudo é que a partida contra o Equador, filtradas a euforia e o ufanismo, deixou a desconfiança de que somos reféns de lampejos como os de Robinho e Kaká. Caso não ocorram as tais jogadas de exceção, aguentemos o sofrimento.

Parêntesis

Por falar em beleza e talento, estou com vontade de virar do avesso as locadoras catarinenses na esperança de encontrar filmes como “A Um Passo da Eternidade” (Burt Lancaster), “O Rei e Eu” (Yul Bryner), “Mercador de Ilusões” (Clark Gable), “Tarde Demais Para Esquecer” (Gary Grant). Nada a ver com os machões (ou mais ou menos) acima. Quero lembrar a atriz maravilhosa que com eles contracenou, morta na quinta-feira. Deborah Kerr, aquela beleza nascida escocesa que Rita Lee imortalizou na frase musical “Se a Déborah Kerr que o Gregory Peck”... Déborah nunca ganhou um “Oscar” por suas interpretações, apenas aquela consolação pelo conjunto da obra. No “A um Passo”...) a cena do beijo na praia com o mar lambendo Déborah, apesar do Burt Lancaster, é inesquecível. Fecha.

No popular

Como os brutos também amam, voltemos a eles. O que tem de seca pimenteira em cima do Dunga, é uma grandeza. Alguns estão infiltrados na chamada crônica esportiva, semeando a cizânia e nomes de seus preferidos, entre eles o de Wanderlei Luxemburgo. O Luxa, como o tratam seus íntimos, não deixa o bonde da história passar e vai tirando proveito do seu prestígio, principalmente junto a alguns jornalistas do eixo. Para consumo externo, Luxemburgo se faz de morto. Quem não te conhece que te compre, diriam as vovós.

Reino animal

Pois não é que o bicho preguiça chegou do Rio justificando que infiltrações em sua casa de praia o impediram de voltar mais cedo a Florianópolis? O técnico do Avaí reuniu a imprensa em uma entrevista coletiva para este importante comunicado. Do outro lado das pontes – ou seria da cerca – o Gallo arruma o Figueirense para enfrentar o Peixe domingo. Uma vitória sobre o Santos no Scarpelli e o poleiro da Sul-Americana começa a virar realidade.

Quem Escala

Romário, 41 anos, há mais de três meses sem jogar, e com aquela pachorra que Deus lhe deu, apareceu no banco do Vasco. Não tem treinador que aguente o QE vascaíno. Só podia dar Flamengo.

Zorra total

As decisões de arbitragem estão sendo reformuladas em penca pelo STJD. Graças ao seu procurador, Paulo Schmitdt, que tem solicitado imagens dos jogos para indiciar jogadores e treinadores, se sobrepondo ao que ficou decidido no campo de jogo. Caso, por exemplo, do gremista Sandro Goiano, punido com cartão amarelo por jogada violenta sobre o palmeirense Valdívia. Schmidt quer aumentar a punição do jogador. Do jeito que vai é melhor os árbitros deixarem o apito os cartões para os tribunais esportivos.

Critérios

Valesse para o jogador de futebol o mesmo critério adotado para retirar alimentos das gôndolas de supermercados, o time do Dunga ficaria desfalcado. Tem gente com prazo de validade vencida ou de qualidade duvidosa e necessitando de substituição. Caso do volante Gilberto Silva, cuja vaga poderia ser ocupada, por exemplo, pelo catarinense Eduardo Costa, atualmente no Grêmio. Gilberto e outros já deram sua valiosa contribuição e poderiam sair pela porta da frente.

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