SINCERAMENTE
O campeonato catarinense não sentiria a mínima falta de Marcílio Dias e Próspera. Alguém há de contestar com a tradição destes dois clubes no futebol de Santa Catarina. Exatamente por isso é inaceitável a falta de estrutura demonstrada neste início de temporada. Itajaí e Criciúma não merecem representantes com qualificação tão baixa. Vale o mesmo para Blumenau com um agravante: o Metropolitano é novidade, sem passado e, pior, sem futuro.
FUNDO DO POÇO
O que dizer, então, do ex-campeoníssimo Joinville? A cidade que o abriga tem potencial para sustentar um grande clube e um belo estádio. Hoje a Arena, inaugurada há pouco, é só fachada, tantos são seus problemas de estrutura e conservação. Os responsáveis por ela parecem querer acompanhar o status atual do time, sério candidato ao rebaixamento.
OCASO
A etapa da Copa Davis em Florianópolis, disputada no Costão do Santinho, passou longe de uma grande atração. Ao contrário do que pensavam os dirigentes do tênis catarinense e brasileiro, Guga não consegue mais arrastar multidões nem a um evento disputado na sua cidade. Arquibancadas vazias e Guga Kuerten jogando somente em duplas são sinais claros de novos tempos.
CROCODILO
Edmundo saiu de campo domingo, após mais um mau resultado do Palmeiras, com cara de choro e declarações carregadas de dúvidas sobre seu futuro. Lacrimejante, ele disse que está pensando seriamente em abandonar o futebol apesar de uma proposta milionária para jogar nos estados Unidos.
DESTAQUES
Fernandinho do Criciúma, Evando do Avaí, Fernandes do Figueirense e Jean Carlos da Chapecoense, todos com boa rodagem, estão sendo apontados como os principais destaques do campeonato. Entre os novos bem votados estão o volante Luis André e o atacante Maurício, ambos do Atlético de Ibirama, o artilheiro Clodoaldo, do Criciúma e o lateral Rodrigo Gallo, do Avaí.
CASEIROS
Na arbitragem experiência não ajuda e pode até atrapalhar bastante quando é utilizada pelo lado torto. Estou falando dos árbitros caseiros, uma praga no futebol. Basta comparar os números: tem muito jogador de time visitante expulso e muito pênalti marcado a favor da casa.
MUITO CEDO
Observadores mais apressados já elegeram Célio Amorim como um dos melhores árbitros do ano em Santa Catarina. Talvez por ser de Itajaí, vizinhança da corte, se justifique o acentuado grau de simpatia de alguns segmentos do nosso futebol. O Célio, 26 anos, ainda tem muita estrada pela frente até alcançar a importância que pretendem lhe conceder.
PONTO FINAL
O presidente da Federação, Delfim Peixoto, fechou questão em torno do assunto que envolve a marcação do jogo entre Avaí e Figueirense para sexta-feira, dia 13. Isso vai obrigar o Avaí a jogar quatro partidas, todas decisivas, em sete dias, contando o jogo do último domingo contra o Atlético de Ibirama. Delfim garante que tudo foi acertado entre os principais interessados, mas eu fico com a pulga atrás da orelha. A versão oficial está redondinha demais e o Figueirense, como passarinho na muda, não canta.
POUCO CASO
A principal alegação para não mudar a data do jogo entre Avaí e Figueirense, é a falta de datas. Na verdade, sem tirar nem por, está faltando é respeito por parte do departamento técnico (?) da Federação com o único clássico que ainda existe no futebol catarinense. Para quem conhece o significado da palavra “clássico” sabe que é um evento que não pode ser jogado na vala comum.
DESFALQUE
Vem da Suécia uma crítica muito forte à CBF do rei Ricardo.Trata-se de Marta, a melhor jogadora do nosso futebol feminino, e que pode desfalcar a seleção brasileira no Pan-americano. A FIFA não considera o Pan uma competição oficial e por isso o clube de Marta está negando sua liberação. Até agora nada foi feito para contornar o problema criado pela omissão da CBF e Comitê Olímpico.
O campeonato catarinense não sentiria a mínima falta de Marcílio Dias e Próspera. Alguém há de contestar com a tradição destes dois clubes no futebol de Santa Catarina. Exatamente por isso é inaceitável a falta de estrutura demonstrada neste início de temporada. Itajaí e Criciúma não merecem representantes com qualificação tão baixa. Vale o mesmo para Blumenau com um agravante: o Metropolitano é novidade, sem passado e, pior, sem futuro.
FUNDO DO POÇO
O que dizer, então, do ex-campeoníssimo Joinville? A cidade que o abriga tem potencial para sustentar um grande clube e um belo estádio. Hoje a Arena, inaugurada há pouco, é só fachada, tantos são seus problemas de estrutura e conservação. Os responsáveis por ela parecem querer acompanhar o status atual do time, sério candidato ao rebaixamento.
OCASO
A etapa da Copa Davis em Florianópolis, disputada no Costão do Santinho, passou longe de uma grande atração. Ao contrário do que pensavam os dirigentes do tênis catarinense e brasileiro, Guga não consegue mais arrastar multidões nem a um evento disputado na sua cidade. Arquibancadas vazias e Guga Kuerten jogando somente em duplas são sinais claros de novos tempos.
CROCODILO
Edmundo saiu de campo domingo, após mais um mau resultado do Palmeiras, com cara de choro e declarações carregadas de dúvidas sobre seu futuro. Lacrimejante, ele disse que está pensando seriamente em abandonar o futebol apesar de uma proposta milionária para jogar nos estados Unidos.
DESTAQUES
Fernandinho do Criciúma, Evando do Avaí, Fernandes do Figueirense e Jean Carlos da Chapecoense, todos com boa rodagem, estão sendo apontados como os principais destaques do campeonato. Entre os novos bem votados estão o volante Luis André e o atacante Maurício, ambos do Atlético de Ibirama, o artilheiro Clodoaldo, do Criciúma e o lateral Rodrigo Gallo, do Avaí.
CASEIROS
Na arbitragem experiência não ajuda e pode até atrapalhar bastante quando é utilizada pelo lado torto. Estou falando dos árbitros caseiros, uma praga no futebol. Basta comparar os números: tem muito jogador de time visitante expulso e muito pênalti marcado a favor da casa.
MUITO CEDO
Observadores mais apressados já elegeram Célio Amorim como um dos melhores árbitros do ano em Santa Catarina. Talvez por ser de Itajaí, vizinhança da corte, se justifique o acentuado grau de simpatia de alguns segmentos do nosso futebol. O Célio, 26 anos, ainda tem muita estrada pela frente até alcançar a importância que pretendem lhe conceder.
PONTO FINAL
O presidente da Federação, Delfim Peixoto, fechou questão em torno do assunto que envolve a marcação do jogo entre Avaí e Figueirense para sexta-feira, dia 13. Isso vai obrigar o Avaí a jogar quatro partidas, todas decisivas, em sete dias, contando o jogo do último domingo contra o Atlético de Ibirama. Delfim garante que tudo foi acertado entre os principais interessados, mas eu fico com a pulga atrás da orelha. A versão oficial está redondinha demais e o Figueirense, como passarinho na muda, não canta.
POUCO CASO
A principal alegação para não mudar a data do jogo entre Avaí e Figueirense, é a falta de datas. Na verdade, sem tirar nem por, está faltando é respeito por parte do departamento técnico (?) da Federação com o único clássico que ainda existe no futebol catarinense. Para quem conhece o significado da palavra “clássico” sabe que é um evento que não pode ser jogado na vala comum.
DESFALQUE
Vem da Suécia uma crítica muito forte à CBF do rei Ricardo.Trata-se de Marta, a melhor jogadora do nosso futebol feminino, e que pode desfalcar a seleção brasileira no Pan-americano. A FIFA não considera o Pan uma competição oficial e por isso o clube de Marta está negando sua liberação. Até agora nada foi feito para contornar o problema criado pela omissão da CBF e Comitê Olímpico.
Parabéns grande Mário. Agora ficou mais fácil acompanhar as preciosas linhas de tua coluna. Aproveitando a oportunidade e os comentários a respeito do campeonato catarinense não custa perguntar onde está o respeito ao Estatuto do Torcedor e normas da CBF com relação a, por exemplo, colocação de arquibancadas provisórias (proibidas sob qualquer argumento pela CBF, estádios sem as mínimas condições ou mudanças da tabela a todo o instante? Um forte abraço.
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