terça-feira, 16 de outubro de 2007

Terça-feira

Jeitinho brasileiro

Críticas ao time, ao técnico e aos principais jogadores. E um futebol de peladeiros Foi o rotineiro começo da seleção brasileira em mais uma eliminatória de Copa do Mundo. O filme é velho e a torcida não agüenta mais tanto repeteco. Nem e veneração colombiana ao nosso futebol ajudou Dunga e seus comandados. Três adversários em campo tinham o nome de ex-craques brasileiros: Falcão, Leão e Pelé. Some-se a isso o fato de que a Colômbia parece que anda mais ocupada em festejar a diminuição de seus índices de violência do que formar um time capaz de ir à Copa. Mesmo assim o Brasil pagou o mico de sempre nas estréias e ainda arrumou um monte de desculpas esfarrapadas na tentativa de justificar a má apresentação. A pior delas saiu da boca do Dunga ao lembrar que a delegação chegou ao hotel em Bogotá às 3 horas da madrugada de sexta para sábado. E o planejamento foi de quem, cara pálida?

Pior não pode

Quarta tem Equador no Maracanã, adversário cujo nome serviu para Dunga encerrar entrevista coletiva irritado com o trocadilho embutido em uma pergunta da turma do Casseta & Planeta. Pois os equatorianos chegam ao Rio de Janeiro desmoralizados por uma derrota em casa para a Venezuela. Nada entusiasmante para quem no ataque depende de Wagner Love e, como última alternativa, do Afonso. Contra a Colômbia ele entrou aos 38 minutos do segundo tempo como carta na manga do nosso treinador para melhorar o rendimento ofensivo.

Da casa

Empates de 0 a 0 com Inter e Sport mantém invicto o técnico Alexandre Gallo diante dos times por onde passou. O próximo ex, adversário do Figueirense, é o Santos, no Orlando Scarpelli.

E nosso rádio, hein?

Informações de Bogotá dão conta que apenas três emissoras de rádio brasileiras mandaram narradores para o jogo de estréia do Brasil: Gaúcha, de Porto Alegre, Paiquerê, de Londrina, e Itatiaia, de Belo Horizonte. As demais se limitaram a um repórter e transmissões na frente da tevê. Incluam-se aí as grandes de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Nem artilheiro dá jeito

Ora, vejam só. Os principais goleadores do momento nas duas séries do campeonato brasileiro pertencem a clubes rebaixados ou próximos disso. Na série A Josiel, do Paraná, tem 18 gols, seguido de Acosta, do Náutico, com 17. Na B o maior goleador é Val Baiano, do Gama, com 22 gols. Pertinho dele está o nosso conhecido Fábio Oliveira, do Remo, com 19 gols.

Memória fraca

Começaram as manchetes argentinas em cima do futebol brasileiro. “Que fiasco esse Brasil”, lascou uma primeira página deles sobre o empate nosso diante da Colômbia. Despeito e ressentimento estão afetando a memória dos futebolistas da Argentina.

O São Paulo agradece

Enquanto Muricy Ramalho amontoa desculpas para a seqüência de quatro jogos sem vitória do São Paulo – três no Brasileirão e uma na Sul-Americana -, seus adversários tratam de entregar a rapadura e o título do campeonato brasileiro. Principalmente o Cruzeiro do Dorival Júnior que nas últimas três partidas em casa perdeu oito pontos, derrotas para Figueirense e Santos, empate com o Náutico.

De novo?

Depois de passar por turbulência criada pela ameaça de agressão a um jogador sérvio, Felipão voltou às boas com os torcedores portugueses, principalmente porque recuperou sua seleção e está prestes a classificá-la para a fase final da Eurocopa. Os agourentos de plantão não param de lembrar dele e de Wanderlei Luxemburgo para a seleção brasileira. Dunga enfrentará adversários mais poderosos do que equipes sul-americanas na sua tentativa de colocar o Brasil na Copa de 2010. Talvez o técnico brasileiro não tenha sossego nem classificado e passando de novo pela Argentina. Situação, aliás, vivida pelo próprio Felipão quando treinou o Brasil e acabou campeão do mundo.

Sofredores

Além da agonia com a classificação do time, entre a Sul-Americana e ameaça de rebaixamento, a torcida do Inter tem que agüentar do Grêmio a gozação pela repetição da entrega de resultados no fim dos jogos. Segundo os gremistas, a direção colorada vai pedir a FIFA que no próximo Brasileirão o segundo tempo tenha apenas 40 minutos.

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