O caos está muito próximo, se é que ainda não chegou. Manifestações se espalham pelo país sem resposta à altura dos governantes, tanto para as justas reivindicações por melhores salários, condições de trabalho, educação de qualidade ou saúde ao alcance de toda a população, como para as badernas e para o vandalismo. Só se ouvem respostas tímidas e discursos distantes da realidade vivida hoje pelo povo brasileiro. Trabalha-se bastante por alianças espúrias visando a eleição de 2014, enquanto o Palácio do Planalto fecha as janelas para que seus frequentadores ilustres não vejam o que acontece nas ruas. O Congresso segue paralisado, imune à bagunça ampla, geral e irrestrita. As assembleias e o judiciário, em todas as instâncias, olham só para os seus umbigos, voltados para seus interesses que nada têm a ver com as necessidades da clientela chamada de povo. Recebemos médicos estrangeiros, enquanto os daqui, sem o o instrumental necessário, vagueiam feito almas penadas por hospitais e postos de saúde. Professores invadem prédios públicos, a polícia bate no alvo errado, soltam os presos para aliviar a superlotação dos presídios, no plano federal tem pão e circo, com bolsa para todos os gostos, e ministros voando pelas asas da FAB e hélices do SAMU. E ano que vem tem eleição e Copa.
Cidadãos podem influenciar e transformar a cidade de São Paulo
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Câmara Municipal de São Paulo se torna um exemplo de como a participação
popular pode ajudar no desenvolvimento urbano e social
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