Os petistas dizem isso, os adversários do governo dizem aquilo, na defesa ou acusação dos mensaleiros, colocado assim de forma simplista. E o povo, enfim, quem não é PT nem adversário, diz o quê? Fica passivamente assistindo e ouvindo aqueles emproados e seus emaranhados jurídicos, até a próxima bandalheira, o próximo assalto aos cofres públicos, seja de que lado for o Ali Babá de plantão? Cadê o outro mensalão, aquele dos que hoje atiram pedras como oposição? Estamos cansados de tanta firula jurídica em benefício de bandidos. O diálogo entre Celso de Melo e o jurista Saulo Ramos é emblemático e revelador. Como canta Caetano, de perto, ninguém é normal.
O que dizia o ministro Luiz Barroso, aquele que não precisa ouvir a voz das ruas nem o que divulga a mídia: "O poder de juízes e tribunais, como todo poder político em um Estado democrático, é representativo. Vale dizer: é exercido em nome do povo e deve contas à sociedade. Embora tal assertiva seja razoavelmente óbvia, do ponto de vista da teoria democrática, a verdade é que a percepção concreta desse fenômeno é relativamente recente. O distanciamento em relação ao cidadão comum, à opinião pública e aos meios de comunicação fazia parte da autocompreensão do Judiciário e era tido como virtude. O quadro, hoje, é totalmente diverso".
O que dizia o ministro Luiz Barroso, aquele que não precisa ouvir a voz das ruas nem o que divulga a mídia: "O poder de juízes e tribunais, como todo poder político em um Estado democrático, é representativo. Vale dizer: é exercido em nome do povo e deve contas à sociedade. Embora tal assertiva seja razoavelmente óbvia, do ponto de vista da teoria democrática, a verdade é que a percepção concreta desse fenômeno é relativamente recente. O distanciamento em relação ao cidadão comum, à opinião pública e aos meios de comunicação fazia parte da autocompreensão do Judiciário e era tido como virtude. O quadro, hoje, é totalmente diverso".
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