O Ministro do Esporte, Orlando Silva, queria presidir a Autoridade Pública Olímpica. Ele nunca escondeu sua vontade de passar esse período até 2016 como um dos figurões mais poderosos do Brasil na Olimpíada. O Senado derrubou sua pretensão e aprovou para a presidência da entidade o nome de Márcio Fortes, ex-ministro das Cidades. O golpe final aconteceu com o decreto 7.560/2011, publicado no Diário Oficial da sexta-feira, tirando a APO do Esporte, passando-a para o Ministério do Planejamento. Decisões que certamente tiveram o dedo, se não a mão inteira, da presidenta Dilma, há muito descontente com as manobras de um ministro que nunca teve a sua benção.
Para quem ainda não sabe, a Autoridade Pública Olímpica é responsável pela coordenação dos empreendimentos voltados à organização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. O trabalho será executado em parceria com os governos municipal e estadual, o que por si só já representava um grande perigo e ameaça real de uma bela tungada nos cofres públicos. Os Jogos Panamericanos de 2007 no Rio de Janeiro nos ensinaram muitas lições, algumas ainda não assimiladas pela turma que mexe com o dinheiro.
E para se ter uma idéia da sede deste ministro do PC do B, Orlando Silva queria 484 cargos na APO, número reduzido pelo Congresso para apenas 181 e que Márcio diz se contentar com apenas 60. Com aquela montoeira de cargos para preencher e gerenciando toda a parte administrativa e financeira, dá para entender as razões para tanta vontade de beber nessa fonte.
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