A Rainha do Mar, vista do mezanino domésticoÉ uma tentativa. Ainda que para poucos leitores. Ou mesmo nenhum. A cabeça precisa trabalhar, os assuntos estão aí, mexendo com todo mundo, com qualquer cidadão que tenha um mínimo de interesse pelo que acontece à sua volta.
Florianópolis parece a Sbórnia, terra natal da dupla do espetáculo Tangos & Tragédias, o maestro Plestkaya e o violinista Kraunus Sang.. Ronaldinho virou cidadão carioca. Já começa a ser disputado pelas escolas de samba do Rio, rivalizando em atenção com a catástrofe da serra fluminense. Os morros derretiam e soterravam centenas, mas dirigentes do Flamengo não tiveram a sensibilidade para suspender a festa. De futebol mesmo, nada por enquanto. Não é assunto prioritário para o Gaúcho. Felizmente tem o Neymar para contrabalançar a ausência de talentos e de bons assuntos no esporte. Chega de Ronaldos, dentuços ou gordos.
Acompanho tudo à distância, de uma praia gaúcha chamada Rainha do Mar. De mar achocolatado, de água gelada. Vale o sossego de um lugar pequeno, sem a tranqueira da nossa temporada. É comer comidinhas caseiras, caminhar à beira mar, ler, desfrutar do convívio familiar e dormir o sono tranquilo embalado pelo barulhinho bom do vai e vem das ondas.
Em fevereiro estarei de volta à cidade. Até lá veremos a quantas andarão time C do Avaí , a empolgação dos torcedores do Figueirense e o resultado do pacotaço de contratações. A nova Beira Mar (a nossa, por que a do outro lado virou mais uma Berguice) estará pronta? O prefeito Dário reapareceu? A canalhice municipal foi penalizada? O Riozinho esvaziou? A segurança aumentou? O norte da ilha desafogou? Terminou a briga por cargos? Duvi-de-o-dó.
Oi Mário, bom saber que estás de volta. Bom descanso por aí nessa praia com mar "achocolotado", mas o que vale é o silêncio e as comidinhas caseiras.
ResponderExcluirTe cuida.
Beijos