sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Cadeia pra essa turma

Dirigentes do Internacional procuraram Celso Roth. Queriam o gajo para um mandato tampão, segundo os jornalistas de lá. Incompetência e/ou burrice da atual diretoria do clube, pertinho da insanidade, levando em conta que o salário do Roth anda pelos R$ 400 mil e sua capacidade como treinador é discutível. Seguraram o Dunga com prazo de validade vencido, pagam a peso de ouro uma legião estrangeira que não joga, desestimulando a garotada e jogando no ralo o investimento na base. É fácil quando não é o dinheiro do cartola que está na roda. Esse Giovani Luigi, por tudo que já fez, além de deixar o time próximo do rebaixamento, deveria sair do Beira Rio direto para um camburão.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Salve-se quem puder

O caos está muito próximo, se é que ainda não chegou. Manifestações se espalham pelo país sem resposta à altura dos governantes, tanto para as justas reivindicações por melhores salários, condições de trabalho, educação de qualidade ou saúde ao alcance de toda a população, como para as badernas e para o vandalismo. Só se ouvem respostas tímidas e discursos distantes da realidade vivida hoje pelo povo brasileiro. Trabalha-se bastante por alianças espúrias visando a eleição de 2014, enquanto o Palácio do Planalto fecha as janelas para que seus frequentadores ilustres não vejam o que acontece nas ruas. O Congresso segue paralisado, imune à bagunça ampla, geral e irrestrita. As assembleias e o judiciário, em todas as instâncias, olham só para os seus umbigos, voltados para seus interesses que nada têm a ver com as necessidades da clientela chamada de povo. Recebemos médicos estrangeiros, enquanto os daqui, sem o o instrumental necessário, vagueiam feito almas penadas por hospitais e postos de saúde.  Professores invadem prédios públicos, a polícia bate no alvo errado, soltam os presos para aliviar a superlotação dos presídios,  no plano federal tem pão e circo, com bolsa para todos os gostos, e ministros voando pelas asas da FAB e hélices do SAMU. E ano que vem tem eleição e Copa.

Cartolices

Paulo Baier é o único quarentão que até aqui sobrou inteiro do desgastante calendário do futebol brasileiro. Seedorf, no Botafogo, Alex, no Coritiba, e Ronaldinho Gaúcho no Atlético MG, entre outros menos votados, não aguentaram o repuxo e ficaram pelo caminho, com lesões ou queda de rendimento. O meia do Atlético Paranaense, entretanto, não só continua em campo como segue com atuações espetaculares e fazendo gols. Já tem sete no Brasileiro e está a um gol do centésimo na era dos pontos corridos desta competição. Ao sair de campo domingo, depois de marcar os dois gols da vitória sobre o Coritiba, a declaração surpreendente e decepção para a torcida: Paulo Baier desabafou sua tristeza e inconformismo, informando que fora comunicado sobre sua dispensa no final do ano. Que jeito e que momento de dizer a um atleta, exemplo de talento e dedicação, que ele é descartável como qualquer pé de chumbo que não serve nem para gandula.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

De fiasco em fiasco

Tem gente que ainda defende a dupla técnico Dunga/presidente Luigi. Li hoje três conceituados colunistas da RBS salvando a pele do treinador do Inter. Há coisas que a nossa vã filosofia não alcança e uma delas é a postura da maioria dos jornalistas gaúchos. Parece que estão fazendo um "mea culpa" por terem criticado o jogador Dunga na Copa de 90. Os dois lados trazem para o presente um passado nada a ver com o que acontece hoje. E o presente é um clube grande como o Internacional a mercê da incompetência dos dirigentes e casmurrice de um treinador que não consegue montar um time em todo esse tempo a beira do campo. A crônica esportiva do RS já foi bem melhor. Sei o que digo porque dei na Zero Hora meus primeiros passos no jornalismo, quando a opinião era isenta, independente de cores clubísticas. Os gremistas guiados pelo inconsciente (ou não) escrevem sugerindo o "fica Dunga", os colorados têm medo de dizer e escrever o que pensam. Enquanto isso, acontecem as derrotas e empates para adversários de pouca expressão ou de qualidade inferior. Ninguém mais respeita esse Inter que se esconde atrás de desculpas esfarrapadas, como desgaste dos jogadores - o campeonato é igual pra todos - falta do Beira Rio (Caxias era longe, foram pra Novo Hamburgo, não deu certo, volta pra Caxias), uma frágil cortina de fumaça na inútil e cínica tentativa de esconder os verdadeiros motivos da fiasqueira nacional.