Dei uma espiada nos amistosos de seleções na quarta-feira de futebol para todos os gostos e desgostos. A não ser a seleção espanhola, que joga um futebol bonito e eficiente, e alguma evolução técnica mostrada pelos brucutus ingleses, nada mais encanta no planeta bola. Pode ser que apareça alguma surpresa na África do Sul e a Copa do Mundo mostre algo mais empolgante. Pelo que vi, se ninguém meter a mão, a França não marca, a Itália continua no seu joguinho zero a zero e a Alemanha fracassa mesmo importando dois atacantes poloneses - já teve um do Brasil - e um meio campo brasileiro chamado Cacau.
Por enquanto o quadro é desolador, incluindo o time do Dunga com aquele jogo burocrático, previsível e dependendo sempre de algum brilho individual, atualmente limitado ao Robinho. Nem o pastor Kaká vem dando conta do recado. Nossa seleção ganhou tudo o que disputou ultimamente, amistosos furrecas, vaga antecipada para o Mundial e a Copa das Confederações. No entanto, nenhum desses parâmetros é confiável, especialmente quando se analisa friamente o estágio atual do futebol sul-americano e os adversários que já enfrentamos quando o Joel Santana mandava na África do Sul.
Apesar da aridez européia e de outros continentes, não acredito na seleção brasileira. E olhem que não estou cantando o refrão que clama por Ronaldinho Gaúcho. Mas que tem gente muito melhor por aqui e na Europa do que alguns "soldados guerreiros" do Dunga, lá isso tem. Como disse um colunista gaúcho, quem tem nome de anão só pode gostar de nanico, uma referência a Josué, reserva do seu time na Alemanha e sem jogar nada faz tempo.
O treinador brasileiro, além do seu mau humor constante, leva para a Copa um time sem talento - só Kaká e Robinho salvam - e inexpressivo. Talvez Dunga queira repetir o futebol de resultados de 94 correndo sério risco de cair do cavalo. Ou do telhado.
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