sexta-feira, 22 de junho de 2012

Lorotas ministeriais

Parece que o Ministro do Esporte, o comunista (coisa mais velha) Aldo Rebelo, não tem nada a fazer no seu Ministério. Veio a Florianópolis para dizer o que todos sabemos desde que o mundo é mundo. Foi à Assembléia em evento esvaziado pelo próprio governador, representado pelo presidente da Fesporte, Adalir Pecos Adalir Borsatti. Essa anunciada Frente Parlamentar para uma sub sede da Copa em Santa Catarina está mais pra fundos, tal a sua inutilidade e cuja formação, aliás, é meio Conceição, ninguém sabe, ninguém viu. Tivesse alguma influência na eleição municipal, a passagem de Aldo Rebelo por Florianópolis seria um tiro no pé para a candidatura da deputada do PC do B, Ângela Albino. Fizeram muito barulho por nada. E ainda me obrigam a votar

segunda-feira, 18 de junho de 2012

O imprestável teatro Pedro Ivo


Fui sábado com minha namorada assistir no teatro Pedro Ivo à companhia de dança da Deborah Colker com o espetáculo Tatyana. Belíssimo. Mas voltei para casa com o sentimento do consumidor enganado. Não pelo que conseguimos ver, apesar das péssimas condições daquele teatro. As produções de Eveline Orth não contemplam maus espetáculos.

Minha frustração aconteceu pelos lugares vendidos, a frisa lateral. Em frente à minha poltrona tinha uma coluna. Desprovido da visão raio-x, enxergava menos da metade do palco. Só conseguimos assistir Tatyana porque mudamos para lugares que haviam sobrado na plateia, embora na venda dos ingressos a informação era de lotação esgotada e de que haviam sobrado apenas as frisas. A falta de inclinação adequada nas colocação das poltronas, uma acústica ruim e som de má qualidade completam o quadro.

Primeiro houve uma mentira, misturada com uma informação equivocada. Depois a má fé na venda de bilhetes para lugares onde não se enxerga o palco. Duro é saber que hoje, fora o Centro de Eventos da UFSC, não existe em Florianópolis um equipamento capaz de abrigar atrações de nível. A interminável obra do Centro Integrado de Cultura, por conta de suas misteriosas paralisações, limita a oferta de locais decentes para produções de qualidade.

 O teatro Pedro Ivo é uma farsa e não serve para shows, apresentações teatrais ou coisa que o valha.  É mais um legado maldito dos últimos governos que passaram pelo Centro Administrativo tratando com total desprezo a cultura catarinense.

O Procon deveria apurar responsabilidades da  Fundação Catarinense de Cultura através da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte na programação de eventos em local inapropriado.  O Ministério Público é omisso na investigação de custos e o resultado final daquela obra recém construída e já começando a apresentar os primeiro sinais de decrepitude, os mesmos sinais que há mais tempo afetam governantes e condutores da política cultural do estado.


sábado, 2 de junho de 2012

Uma vez Flamengo, nunca mais Flamengo


Os dirigentes do Flamengo acabam de lembrar a era Vampeta, aquela do “eles fingem que me pagam, eu finjo que jogo”. Ronaldinho Gaúcho e o irmão Assis, ao invés de simplesmente repetir a profética frase de efeito, foram à luta e à justiça.

A realidade vivida por Vampeta nos seus tempos e igualmente transformada em processo trabalhista repete a “serial calote” flamenguista com todos os jogadores famosos que passaram pelo clube. Ronaldinho é apenas mais um personagem desta tragicomédia encenada a cada novo contrato no circo mambembe em que se transformou a Gávea, reduto rubronegro outrora glorioso.

Quem tem um centro de treinamento chamado “Ninho do Urubu” e dirigentes da estirpe que tem passado pelo clube não pode esperar outra coisa. A maior torcida do Brasil ainda vai sofrer muito com a indigência mental da cartolagem e a sangria interminável dos parcos recursos no pagamento de dívidas com jogadores contratados a peso de ouro.