sexta-feira, 4 de maio de 2012

Eles sabem com quem estão falando


Deixei passar uns dias da tentativa de assalto ao Miguel Livramento para sentir os desdobramentos.  Fora as naturais e merecidas manifestações de solidariedade de amigos e companheiros de profissão, fiquei decepcionado com o que vi e ouvi.

Que bom que o Miguel escapou praticamente ileso, bem como sua família, que não chegou a ser atingida a não ser pelo susto de ver um marido e pai ameaçado pela bandidagem.

Nessa hora a solidariedade é reconfortante e as providências dos responsáveis pela segurança da população são dignas de registro. As polícias civis e militar foram ágeis e prestativas, apesar de até agora não terem prendido ninguém, o que é normal. O que desagrada é ter a certeza de que nós, simples mortais, jamais mereceremos o mesmo tratamento com chefias das duas organizações batendo à nossa porta.

Já tive essa experiência e, ao invés do atendimento solícito diante de um questionamento sobre nossa insegurança, depois de sofrer uma tentativa de assalto quando morava no Campeche, ouvi como resposta de um PM a seguinte frase: “vá se queixar ao governador”, na época o bolshoi Luiz Henrique. Infelizmente eu não podia retrucar com a clássica pergunta “você sabe com quem está falando?” Os que atenderam o Miguel sabiam.

Um comentário:

  1. Caro jornalista Medaglia,

    Como sempre cajado na PM. Como não prende ninguém? Por favor, informe-se melhor na fonte ( COPOM/PM) e com certeza ficará impressionado com o trabalho realizado por nossos policiais militares. A PM não pode ser culpada pela liberação quase imediata dos marginais por força de uma legislação anacrônica e de políticos incapazes de promover mudanças necessárias e evitar que forças de segurança continuem enxugando gelo. Erros claro que existem como o citado por esse colunista quando foi mal atendido por um policial. Denuncie à Corregedoria da PM e com certeza verá providências serem tomadas, diferentemente de outros órgão públicos ou privados. Isso deve ser encarado como caso pontual e não ser generalizado. Ou em sua empresa também não tem funcionário que não corresponde as orientações e as regras colocadas pela direção?? A imprensa deve é buscar os verdadeiros culpados por esse estado de coisas, políticos e governamtes que deixaram abaandonada a instituição, assim como outras da segurança, educação e saúde, com salários ridículos, meios operacionais defazados, etc.,etc. Qto ao atendimento, tenha certeza que não existem ´privilégios. Todos, indistintamente sáo , na medida do possível atendidos, com igualdade de atenção e tratamento. Achar o contrário é pura discriminação e preconceito. E isso é preciso mudar, a começar pela imprensa!

    Paulo R F Freitas Cel PMSC/RR

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