terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O alto custo de um mico

“Pior que o desempenho de Figueirense e especialmente de Avaí, que manteve técnico e elenco, está o desempenho noutros gramados da RBS TV e da Federação Catarinense de Futebol, com quem a emissora assinou contrato em evento glamouroso na Ilha. Tal contrato teve suas avenças contestadas judicialmente e suspenso seus efeitos. A Record então fazia 1 x 0 na concorrente. Com o Agravo de Instrumento n. 2009.002736-4 a RBS TV tentava reverter o placar. O Desembargador DOMINGOS PALUDO (Titular) que por Vinculação de Magistrado recebeu o recurso da RBS no Plantão Judiciário de 19/01/2009 manteve a decisão da Juiza de I. Grau da 2ª Vara Cível (023090044935). A liminar que a RBS pretendia foi denegada. A Record fazia 2 x 0. Outro agravo, da associação de clubes foi redistribuído do Des. Paludo para o Juiz Substituto de IIo. Grau, Des. Jaime Luiz Vicari, provável gabinete de destino. Por enquanto a RECORD mantém assegurado o direito de transmitir com exclusividade as partidas do Campeonato Catarinense de Futebol 2009”. (do blog Mais barulho – Les Paul - em 16/02)
Da minha parte acrescento que esta aventura em que a RBS se meteu deve ser debitada nas contas do presidente da Federação Catarinense de Futebol, do presidente da Associação de Clubes na época, Carlos Crispim, e do publicitário Roberto Costa. Mantida a decisão do judiciário em favor da Record a RBS continuará pagando caro pelo mico. No último domingo, por exemplo, enquanto a adversária transmitia o Campeonato Catarinense (anunciou Criciúma x Figueirense, mas botou na tela Chapecoense x Joinville), e a Band o clássico São Paulo x Corinthians, a rede gaúcha levava ao ar o jogo emocionante entre Fluminense x Tigres pelo insípido Campeonato Carioca. Não tem aquele ditado "diga-me com quem andas que eu te direi quem és"? Pois tem e diz muito.

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