quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O crepúsculo da autoridade

No final da tarde da quarta-feira sai de casa de carro, no meio de mais um temporal que em poucos minutos inundou ruas, desligou semáforos e deixou o trânsito daquele jeito que todo mundo imagina. Policiais militares e guardas municipais nessa hora devem correr pra baixo das marquises ou para seus quartéis, o que é mais provável. Desaparecem todos das ruas, justamente no momento em que a cidade mais precisa deles. Os tapetes pretos do Dário espalhados pela Capital dão a sua contribuição ao caos, graças à péssima qualidade do asfalto e aos bueiros rebaixados servindo de armadilhas para rodas e suspensões de nossos carrinhos populares. Além de não darem conta da vazão da enxurrada, inundando ruas e avenidas, ditas vias de escoamento rápido. Só se for dos policiais e guardinhas, pela rapidez com que desaparecem. A propósito, vou lançar campanha para aquisição de capas e guarda-chuvas para que a chuva não volte a intimidar nossas autoridades do trânsito e assemelhados. E também vou ficar torcendo para que a bandidagem não se dê conta do estado de abandono a que fica submetida a população ao cair da tarde.

Nenhum comentário:

Postar um comentário