sábado, 10 de maio de 2008

Sábado/domingo

ABC

Na estréia dos representantes catarinenses no Campeonato Brasileiro a tarefa mais fácil aparentemente é a do Criciúma, na série B. Além de ser o único a jogar em casa, vai enfrentar um adversário de qualidade duvidosa, o América de Natal. A Portugesa, adversária do Figueirense, não mete medo, mas em São Paulo e com Benazzi, que conhece bem a aldeia catarinense e seus caboclos, pode ser a primeira pedra no caminho de Santa Catarina na série A. Do Avaí, também aparentemente em suas melhores condições desde que ganhou a série C em 1998, não posso dizer nada. A coluna fecha cedo, o Avaí jogou ontem. A série C, para Marcílio e Metropolitano, começa só em 16 de julho. Como em futebol as aparências muitas vezes enganam – alô Flamengo - tudo o que está escrito aí em cima segunda-feira pode representar uma grande bola fora.

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Foi apenas um resultado circunstancial ou o fracasso do Flamengo na Libertadores é um alerta para seus dirigentes e torcedores? Como um time de recuperação fantástica no Brasileiro de 2007 e recém consagrado campeão bi-campeão carioca pode aprontar uma decepção tão grande em um Maracanã festivo como o de quarta-feira? O que aconteceu ao time que derrotou com folga o América em seus domínios? Como explicar um 3 a 0 contra, em casa, e para um adversário que é o último colocado no campeonato mexicano? Será que Joel Santana, justo na sua festa de despedida, perdeu a prancheta a caminho do Maracanã? Ou foi o Caio, seu substituto, quem escondeu? ´

Meu time

O torcedor vive perguntando sobre o time preferido dos jornalistas esportivos. Basta estar ao alcance e lá vem a pergunta ou insinuação, às vezes até em tom acusatório. Decidi satisfazer essa curiosidade mórbida, mas perfeitamente compreensível, revelando o meu “onze” entre aqueles indicados como os melhores do campeonato catarinense. E que acabou quase empatando com a escolhida por radialistas do Estado na promoção do Instituto Mapa, de Florianópolis. Wilson (Fig); Nequinha (Metrop), Felipe Santana (Fig), Cláudio Luís (Cric) e Uendel (Cric); Diogo (Fig), Luís André (Cric), Cleiton Xavier (Fig) e Marquinhos Santos (Avaí); Jean Coral (Cric) e Vandinho (Avaí).

Cuidado com o cupim

Os radialistas fizeram justiça ao árbitro Luiz Orlando de Souza, indicado como o melhor no campeonato de 2008, desmoralizando e desmentindo quem cuida da arbitragem catarinense, inclua-se aí o “grande chefe”. Como explicar a ausência de Luiz Orlando nos sorteios para os jogos finais? Nem precisa. É muita mentira. Vou emprestar um lustra móveis para limpar e proteger a cara de pau e o nariz de Pinóquio daqueles que insistem em mentir para o torcedor garantindo que a Comissão de Arbitragem e a Federação não aceitam vetos.

Mais um

O atacante Kadu, destaque da Chapecoense e um dos poucos salvados do incêndio que destruiu o campeão catarinense de 2007, vai jogar fora de Santa Catarina. O Coritiba de Dorival Júnior levou o jogador que, no entendimento dos dirigentes da casa, não serve para nenhum dos nossos clubes para o Brasileiro.

De novo

Com a eliminação do River Plate pelo San Lorenzo, sobrou para o grande e quase imbatível Boca Juniors a chance de ganhar pela sétima vez a Copa Libertadores. Ou alguém acredita em Fluminense, Santos ou São Paulo, brasileiros que sobraram na competição?

Rotina da impunidade

Estão soltos os três envolvidos no caso da bomba que mutilou o seu Ivo no estádio Heriberto Hulse. Está certo, ora bolas. A justiça desportiva já tinha livrado Avaí e Criciúma de qualquer punição. Só faltava livrar a cara dos autores do atentado, o que a justiça comum vai se encarregar de fazer no seu devido tempo. Mais uma vez, seu Ivo, sou obrigado a dizer que o senhor não tinha nada que aparecer desarmado e desprotegido em um estádio de futebol. Na próxima – se é que o senhor ainda tem disposição e coragem – vista uma armadura medieval. Esse é o traje adequado para torcedores entusiasmados e impertinentes como o senhor.

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