terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Terça-feira

Escondendo o futuro

A Copa São Paulo de Juniores, com 88 participantes, de Copinha não tem nada. É uma grande competição para um início de temporada e tão tradicional e valorizada que merece atenção de todas as mídias brasileiras. Trata-se de um contraponto para o que acontece na grande maioria dos estados onde as federações, ao invés de colocarem a meninada para jogar diante da torcida, fazem exatamente o contrário. Os campeonatos estaduais de juniores são disputados muito longe do público, geralmente em centros de treinamento e em horários impróprios. Quando questionados sobre este descaso com o futuro do nosso futebol, os dirigentes respondem com desculpas estapafúrdias, como poupar os gramados, por exemplo. Os juniores poderiam fazer preliminares dos jogos principais, um atrativo a mais para o torcedor que, diante do gramado às moscas, não faz outra coisa a não ser encher a cara nas cercanias ou dentro do próprio estádio. No tempo dos campeonatos de “aspirantes”, este times formados por candidatos a titulares faziam os grandes aperitivos da rodada. E os campos de jogo não tinham o sofisticado esquema de tratamento recebido hoje onde um buraco é visto como uma cratera e qualquer chuvisco provoca um operação de guerra dos responsáveis pela manutenção do estádio. Enquanto isso os garotos ficam distante da vitrine e deixando de experimentar a pressão de uma arquibancada lotada e nervosa pelas rivalidades que dão sabor ao futebol.

Voz da experiência

A assessoria de imprensa de Guga está desmentindo matéria assinada por Chiquinho Leite Moreira, publicada domingo em O Estado de São Paulo, falando da aposentadoria do tenista catarinense em 2008, depois de Roland Garros. Sou mais o Chiquinho, profissional que conheço de longa data e é um dos profissionais com maior vivência de tênis no jornalismo brasileiro. Sem contar que ele acompanhou o Guga pelo mundo ao vivo e a cores durante toda a sua carreira.

Desfalque de peso

O Figueirense não conta mais com o trabalho de J.B. Telles na assessoria de imprensa junto ao seu departamento de futebol. Pioneiro na profissionalização de assessoria de imprensa em um clube de futebol de Santa Catarina, Telles agora atenderá somente às diretorias do Figueirense e da Figueirense Participações. Os desentendimentos com o todo poderoso vice de futebol, Anderson Barros, tornaram a situação insustentável.

Quanto mais longe melhor

Desde que o sotaque carioca passou a dominar o futebol do Figueirense mudou o perfil do relacionamento com torcida e imprensa. Os indícios são de que o respeito pelo trabalho dos jornalistas que cobrem o dia-a-dia do clube e o carinho devido ao torcedor, estão cada vez mais distantes do Orlando Scarpelli. Tem sido comum, por exemplo, em dia de treino, repórteres serem obrigados a aguardar a abertura de portões já próximo das 19 horas, quando inclusive alguns jogadores nem estão mais disponíveis. Agora o grupo foi levado para uma pré-temporada em Foz do Iguaçu, longe de Florianópolis, dos incômodos jornalistas e dos torcedores, esses chatos.

Gangorra

O Internacional de hoje é o Grêmio de ontem, com as contas em dia e um bom time. Segundo um colunista gaúcho, a gestão que virou o século no Estádio Olímpico deixou uma conta que os netos ainda vão pagar.

Competência

Em matéria de aproveitamento de reforços contratados para 2008 a grande meta do São Paulo é a recuperação de Adriano para o campeonato estadual e Libertadores. Os dirigentes do clube confiam no retrospecto de trabalhos de médicos e preparadores físicos que colocaram Luisão, Amoroso e Ricardo Oliveira de volta aos gramados. A diferença é que nenhum dos três chegou ao Morumbi como “bad boy”.

Sansão

Está mesmo valendo muito o novo visual do Ronaldo Nazário com aquele cabelo comprido, em substituição à carequinha de sempre. Vale em euros correspondentes ao cachê pago por um produto que, diz a propaganda, faz crescer o cabelo. A Dalila de plantão vai ter que esperar.






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