quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Quinta-feira

Demorou

São muitas as variantes que decretaram a aposentadoria do Guga, mas duas foram determinantes: a questão física, de conseqüências danosas para sua condição técnica, e a necessidade de manutenção do prestígio conquistado ao longo de 13 anos de carreira. O maior tenista brasileiro de todos os tempos tinha que deixar logo as quadra, pois despencara no ranking, vinha jogando grandes torneios só como convidado e sofrendo derrotas nas primeiras rodadas para adversários inexpressivos. Talvez por isso a parada de Guga devesse ter acontecido já em 2007.

Dupla falta

Tem gente que gosta de brigar com a noticia. Vale tudo para um desmentido que acaba contrariado pelos fatos. Como aconteceu agora nesse assunto do Guga. Enquanto o jornal O Estado de São Paulo, há quase duas semanas publicava matéria assinada pelo repórter Chiquinho Leite Moreira anunciando a aposentadoria do tenista catarinense, tinha gente querendo negar o óbvio. Para desacreditar uma informação correta ou simplesmente por não ter se dado conta em tempo do que estava por acontecer. Quem confiou mais na assessoria de imprensa do tenista – e foi muita gente - cometeu dois grandes cochilos jornalísticos.

Gol contra

A Associação Catarinense de Clubes quer cobrar das rádios pela utilização de cabines durante o campeonato estadual. O pagamento mensal serie em torno de R$ 900 reais por emissora transformados em inserções publicitárias. A não ser pelas cabines administradas pelas próprias rádios, a maioria na verdade não vale um tostão furado. São imundas, com fiações expostas, lâmpadas queimadas ou inexistentes, cadeiras e mesas quebradas – quando tem – e pocilgas como sanitários. O descalabro não vale somente para os pequenos estádios. Tem clubes entre os chamados grandes perfeitamente enquadrados no quadro descrito acima. A Associação Catarinense de Cronistas Esportivos entrou muda e saiu calada neste e outros episódios.

Pimenta no dos outros

Li no Diarinho que tem dono de rádio achando tudo normal e disposto a aceitar a exigência dos clubes. Claro, a maioria não freqüenta estádio e nem tem que ralar duas vezes por semana, no mínimo, nestes cercadinhos chamados de cabine.

Só pra confirmar

Uma pesquisa do Instituto Datafolha diz o que todo mundo já sabe faz tempo: Figueirense e Avaí estão igualados em 2% na preferência do torcedor brasileiro. A liderança, claro, pertence ao Flamengo com 17%. O Corinthians é segundo com 12%.

Saara

Já tem jogador protestando contra a idéia de jogos às 11 horas da manhã aos domingos. Coisas da cartolagem paulista para acomodar interesses das televisões. Eles não jogam, mas sacrificam quem entra em campo com o sol do meio dia. Depois que na Copa dos Estados Unidos (94) marcaram partidas para este horário tudo é possível.

Quanto mais longe...

O Figueirense foi se esconder nos quintos dos infernos sob o calor de 40 graus de Foz do Iguaçu. E sem abandonar a idéia de treinos secretos. Para jogar o campeonato catarinense, Gallo? Os cariocas e paulistas dominam a Comissão Técnica estão irmanados no objetivo de atormentar a vida dos repórteres e antipatizar cada vez mais o clube. Não querem saber de proximidade com imprensa e torcida.

Compensação

Menos mal que as divisões de base do Figueirense continuam em alta. Os meninos fazem bonito na Copa São Paulo de Juniores, classificados para as oitavas de final. Falta uma vitória no mata-mata da sexta-feira para igualar a campanha de 2007. E com uma das equipes mais jovens da competição, média de idade de 17 anos.

Caras nem tão novas

Quem passou por experiências com Afonso e Wagner Love agora tem Luís Fabiano, mais Adriano, Ronaldo e Nilmar em recuperação, e ainda a revelação de Alexandre Pato. Se procurar bem aparece mais.

Opções

O coronel Eliésio, comandante geral da PM, usa sua experiência no controle da arquibancada e tenta sossegar, por bem, o ânimo das torcidas organizadas. Se não der, vai por mal mesmo. Resta saber se a estrutura de alguns estádios dará respaldo ao zelo da Polícia Militar.
Zebras
A primeira rodada anda não terminou. Foram só três jogos na abertura do estadual, mas o suficiente para provar o quanto é furado dar palpite em futebol. Que o digam os torcedores de Chapecoense e Marcílio Dias, favoritos que não confirmaram.








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