terça-feira, 12 de junho de 2007

Terça-feira

Jogo pra pato

O estádio Beira Rio, em Porto Alegre, foi palco de um jogo mais próximo do pólo aquático do que do futebol, graças à irresponsabilidade do árbitro Luís Antônio dos Santos. Ele deu condições para o gramado completamente alagado depois de uma tempestade que desabou antes e durante a partida. O bom senso exigia que o jogo fosse transferido para a noite de segunda-feira. Nesse cenário, o gol da vitória do Inter sobre o Santos só poderia ser marcado por Alexandre Pato e o árbitro, que gosta tanto de água, e não zela pela integridade física dos jogadores, merece como punição isolamento em uma ilha por um bom tempo.

O pior

O mineiro Alicio Pena Júnior apitou domingo no Scarpelli e aprontou de novo, junto com um dos seus auxiliares. Alicio, protagonista daquele episódio no Maracanã, quando expulsou Abedi por comemorar um gol homenageando o filho, marcou errado uma bola na mão, falta cobrada por Chicão no segundo gol do Figueira. No segundo tempo viu um pênalti em cima do lateral André Santos no quarto gol e expulsou o atacante Souza, do Flamengo, na troca de agressões com o zagueiro adversário Vinicius. Deveria ter expulsado os dois. O auxiliar em frente às arquibancadas não se deu bem com marcação de impedimentos, apesar de ter anulado corretamente um gol do Flamengo. Menos mal que o Figueirense jogou bem mais e ganharia mesmo sem falhas de arbitragem. Quatro a zero foi pouco.

Competência

Impressionados com a estrutura montada em Blumenau para a Olimpíada Universitária Brasileira, dirigentes da Federação Universitária Internacional de Esportes ofereceram para a cidade o mundial de futsal universitário, marcado para outubro de 2008. O COB já ofereceu ao prefeito João Paulo Kleinubing o caderno de encargos para os Jogos Escolares Brasileiros do ano que vem.

Mercado da bola

O Metropolitano viaja nesta terça-feira para a Europa onde não só jogará amistosos em troca de alguns euros como também aproveitará a passagem por Suíça e Áustria para negociar jogadores. O zagueiro Rafael e o atacante Gil são as principais atrações blumenauenses e vão para a vitrine como uma tentativa de ajudar o clube a sair do vermelho. Um grupo de empresários da cidade começou uma aproximação com o Metropolitano, mas recuou diante da falta de um projeto e da situação financeira. Talvez na volta do tour europeu as conversações sejam reiniciadas. No futebol de Blumenau não é só macaco velho que não mete a mão em cumbuca.

Namoro ou amizade?

O Avaí segue de mal a pior na série B e muito próximo da zona de rebaixamento. A derrota sábado para o Criciúma está dentro da normalidade, mas a seqüência de maus resultados é que deixa o torcedor preocupado. Esse namoro com a série C, iniciado em 2006, não agrada nem um pouco os avaianos que encaram como uma tragédia a possibilidade desse casamento com a terceira divisão. Problema é que, em seis rodadas, o dote do Avaí se resume a quatro pontos e, pelo menos por enquanto não pode aspirar coisa melhor.

A rivalidade

Nesta quarta-feira tem Brasil x Argentina, Grêmio x Boca Juniors. Passar incólume pela Bombonera, local do primeiro jogo, seria um bom começo para os gremistas, mas não a garantia de um final feliz em Porto Alegre. Os argentinos do Boca, cinco vezes campeão da Libertadores, sabem como ninguém decidir fora de casa.

Modernidade

O técnico Mário Sérgio segue criativo. Contra o Flamengo mandou a campo uma nova formação do Figueirense e ganhou fácil. Mudando a cada jogo com bons resultados, Mário parece confirmar a filosofia de campo do técnico argentino Carlos Billardo: “tática de futebol é como máquina fotográfica, a cada três meses surge um modelo novo e o anterior fica obsoleto”.

Veneno

“Se é para trazer jogador que não custa nada, mas também não joga nada, não precisa parceria”. Comentário de Lauro Búrigo, ex-treinador e hoje radialista, sobre o atual momento do Avaí.











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