terça-feira, 1 de maio de 2007

Terça-feira

COVARDIA

O Criciúma não entrou em campo para decidir o campeonato. O técnico Gelson Silva parece que não entendeu o regulamento, optando por um esquema totalmente defensivo, esquecendo que não há saldo de gols nesta final. Ainda assim a Chapecoense só não encheu o balaio graças ao goleiro Zé Carlos que, por ironia, apesar das grandes defesas falhou no lance que definiu o jogo em favor do adversário. O Criciúma jogou acuado o tempo inteiro, ameaçando um pouco só no final. Clodoaldo, artilheiro do time, morreu isolado na frente graças ao medo da comissão técnica nesta primeira partida.

OUTRO JOGO

Por causa do resultado em Chapecó a diretoria e o jurídico do Criciúma terão que trabalhar em dobro esta semana, enfrentando outra decisão fora de campo para reverter a punição amanhã no TJD e garantir a final no estádio Heriberto Hulse. Como o empate dá o caneco para a Chapecoense, se tiver que jogar fora de casa a missão será muito mais difícil, principalmente porque o treinador do Criciúma não se deu conta que tem uma equipe superior.

NA MUDA

Estou estranhando o silêncio e a passividade do Moacir Fernandes, presidente do Criciúma. Em se tratando de assuntos que envolvam possíveis conflitos com a Federação ele sempre se mostra muito explosivo e contundente. Pode ser uma estratégia para alcançar seu principal objetivo que é jogar a partida decisiva no Heriberto Hulse. Até onde vai essa aparente tranqüilidade eu não sei. A resposta virá com a manifestação das instâncias superiores da justiça desportiva, segundo dizem até esta quarta-feira.

O CRIADOR

Cabeça pensante, o número dez, o meia armador, o cara da criação, são definições do jargão futebolístico para conceituar o “homem habilidoso que cria as jogadas” para o lance mortal, o gol. Para o lateral Roni, que aproveitou a falha do goleiro do Criciúma e garantiu a vitória da Chapecoense foi tudo muito simples: bastou empurrar a bola para a rede. Mais simples ainda foi explicar o “passe” que recebeu Dele: “Deus preparou aquele momento para que eu estivesse ali e marcasse o gol”.

DESGRAÇA POUCA

Depois de ver o time fracassar em duas competições e acompanhar o maior rival avançar na Copa do Brasil, com boas possibilidades de chegar à semifinal e, quem sabe, à final, o torcedor do Avaí não pára de sofrer. O Figueirense acaba de incorporar mais um troféu à galeria do Orlando Scarpelli, ao receber semana passada o “Top of Mind”, promoção do Instituto Mapa, prêmio em vários segmentos para as marcas mais lembradas pela população.

PAIS & FILHOS

Como o patrão Delfim liberou o Wagner Tardelli para um jogo da final cearense, sobrou para o Bezerra Filho apitar em Chapecó. O “sorteio”, claro, para o bem de todos e felicidade geral, vai colocar o Tardelli no jogo decisivo. Carne de pescoço para uns, filé para outros. O que um pai tem que agüentar para ver o filhão subir na vida. E na arbitragem.

FEIRA DA ESPERANÇA

A direção do Marcílio Dias está prometendo o saneamento financeiro do clube e uma equipe competitiva para o distante 2008. O Joinville quer se dar bem na série C, subindo para a segunda divisão do brasileiro, mesma expectativa da Chapecoense depois do bom desempenho no Catarinão. Atlético de Ibirama, Brusque, Juventus e outros menos votados acenam com grandes reformulações em seus grupos. O Avaí, ah, o Avaí: Parceria, nova comissão técnica, grandes contratações e um time capaz de chegar à primeira divisão.

NANA NENEM

Pêsames aos santistas, juventudinos e alvinegros pelo infausto domingão. Quem à tarde sonhou estar com a mão na faixa, dormiu mal uma noite carregada de pesadelos com São Caetano, Grêmio e Flamengo.

AFLITOS

Com medo dos apagões nos aeroportos o Figueirense madrugou em Recife, onde está desde domingo para o jogo com o Náutico na quarta. Longe das confusões aéreas e da imprensa de Florianópolis que não costuma acompanhar em cima nossos clubes.








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