quinta-feira, 12 de abril de 2007

Quinta-feira

VITÓRIA TÉCNICA

O Conselho Estadual de Desportos, reunido terça-feira em Florianópolis, manteve itens do regulamento técnico aprovado em reunião do dia 19 de dezembro. Em fevereiro houve uma tentativa de golpe envolvendo conselheiros liderados por Hercílio Paraguassu, criando um sistema híbrido – medalhas e pontuação - para apontar o campeão geral de Jogos Abertos, Joguinhos e Olesc. A opção dos técnicos da Fesporte, encaminhada ao Conselho na última reunião de 2006, era pelo critério olímpico, com o quadro de medalhas substituindo a pontuação. Na terça os “legalistas” do Conselho sustentaram as decisões de dezembro, apesar de um novo esperneio dos “golpistas”.

MAIS BRONCA

A encrenca professores de educação física versus Conselho Regional por causa do tal credenciamento para trabalhar nas competições esportivas também foi resolvida. O Conselho estadual decidiu que só os portadores do registro em carteira expedida pelo CREF estarão legalmente habilitados.

NO BREJO

A próxima reunião do Conselho Estadual de Desportos está marcada para o dia 8 de maio, provavelmente em Rio do Sul. Como infelizmente a grande mídia não dá a mínima bola para os assuntos discutidos nestes encontros, tanto faz. Tem sido assim ao longo do tempo e as críticas acabam sendo pontuais, em cima dos eventos, quando a vaca já foi pro brejo.

FIASCO

O único feito do Próspera no campeonato catarinense foi uma vitória no turno sobre o Figueirense no Orlando Scarpelli. A Chapecoense ontem foi a Criciúma fechar a tampa do caixão para o enterro do rebaixamento. Ainda tem a missa de sétimo dia com o julgamento do dia 17 pela utilização irregular de um jogador. E como, nos tempos de hoje, é permitida a participação em campeonato de profissionais de um clube com estádio sem iluminação?

PUNIÇÃO

Pela reação da Federação Catarinense de Futebol na palavra do seu presidente, parece que o Avaí cometeu um crime ao buscar seus direitos para voltar à Copa do Brasil. Mesmo porque a alegada falta de datas para submeter um time à maratona de quatro jogos em uma semana é de responsabilidade apenas da entidade que organiza a competição. Estranho no episódio em questão é o silêncio da direção avaiana.

NEGÓCIOS

Está nascendo em Porto Alegre um novo clube, com o nome da capital gaúcha. A paternidade é de Assis, irmão do Ronaldinho Gaúcho, que pretende construir dois estádios na zona sul da cidade, um com capacidade para 15 mil pessoas, outro para 40 mil. De cunho eminentemente empresarial o projeto visa, num primeiro momento, alimentar o time para peneirar os bons valores e coloca-los no mercado brasileiro e internacional.

PING PONG

Não é correto creditar o sucesso de Blumenau no esporte à fartura de recursos. A Fundação de Esportes daquele município sempre primou pela organização e planejamento. Exemplo: acaba de bolar uma competição de tênis de mesa em oito etapas para juntar uma graninha com as inscrições, buscar novos atletas para a modalidade e sua massificação. O futebol da cidade, ao contrário, vive de chapéu na mão e inventando um clube a cada temporada.

É LEI

O Comitê Olímpico Brasileiro mudou de idéia e vai numerar os ingressos e os locais de competição no Pan-americano. Não se trata de inovação ou zelo pelos interesses da comunidade esportiva, mas apenas atendimento ao Estatuto do Torcedor, desrespeitado país afora.

TROCA-TROCA

Com a dispensa de Itamar Schulle o Joinville mostra sua fidelidade a um dos maus hábitos cultivados pelo futebol brasileiro. Como Santa Catarina não foge à regra, este ano Atlético de Ibirama, Guarani de Palhoça, Criciúma e Chapecoense são os únicos que ainda não trocaram de técnico. O Metropolitano é o recordista com quatro substituições de treinadores. Como o calote tem sido o método mais utilizado neste tipo de negociação, mesmo entre equipes vencedoras, abundam reclamatórias nos tribunais do trabalho.

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